"PARA TUDO"

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Bíblia Vampírica




Do Original em, inglês da Temple of the Vampire
Traduzido por Frater Oz

O Credo do Vampiro

Eu sou um Vampiro.
Eu adoro o meu ego e eu adoro minha vida, pois sou o único Deus que existe.
Eu tenho orgulho de ser um animal predador e eu honro meus instintos animais.
Eu exalto minha mente racional e não acredito que isso seja um desafio da razão.
Eu reconheço a diferença entre o mundo real e a fantasia.
Eu reconheço a fato de que a sobrevivência é a lei mais forte.
Eu reconheço que os Poderes da Escuridão escondem leis naturais através das quais eu posso fazer minha magia.
Eu sei que minhas crenças no ritual são uma fantasia, mas a magia é real e eu respeito e reconheço os resultados da minha magia.
Eu percebo que não há céu como não há inferno e vejo a morte como destruidora da vida.
Portanto eu tirarei o máximo proveito da vida aqui e agora.
Eu sou um Vampiro.
Curve-se diante de mim.



O Dragão Fala

Eu sou o teu eu mais profundo.
Eu contemplo por você um mundo de luzes e cores da escuridão atrás de teus olhos.
Eu alcanço através tuas mãos e com elas toco os suaves prazeres de teu vivente mundo.
Eu sou o mais antigo, o criador dos deuses.
Eu sou a mudança e o invariável.
E sempre que você olha fixamente nos olhos de outro, lá!
Eu olho de volta para você!
Eu sou a fonte de tudo que existe!
E aquele que se reconhece como sendo eu também se torna a fonte e é, realmente um feiticeiro.
aquele que permite o fluxo de meu ser e que me reconhece pelos nervos de seu próprio corpo pode tocar e mudar tudo conforme a sua vontade, e é realmente mágico.
E minha magia draconiana é doce porque eu realizo todos os grandes desejos.
Nisso que tu chamas de sonho, eu reúno minhas forças.
Nisso que tu chamas de realidade, eu organizo meus sonhos.
Eu sou grandioso para todos aqueles que buscam meu ser e meu poder, pois sou o direito de buscar os teus próprios prazeres!
Eu sou o verdadeiro deus, o deus uno, o único deus que há.
Eu sou teu e tua arte é minha.
Sim, até mesmo meu símbolo é o espelho!
E saiba bem meu nome para através de nossa honra preferi-lo em todas as tuas ações.
Ai então será e permanecerá merecedor da
Minha magia draconiana.

O Chamado dos Deuses Não Mortos


A Comunhão Vampírica através de Ritual Mágico

Alcançar a Condição de Vampiro requer a atração e comunhão com os Não Mortos, esses Vampiros que já não entram na carne, mas são astralmente livres. Estes Deuses Não Mortos transcenderam as limitações do corpo físico e podem se comunicar e aparecer para aqueles que ainda têm corpos físicos vivos.

A realização efetiva da formação de um Vampiro Vivo, e até mais do que isso o entrar nos graus dos Deuses Não-Mortos  após a morte do corpo físico, depende desta Comunhão com os Não-Mortos. São as intenções deles e os desejos deles que devem ser aceitos e satisfeitos.

Deixe agora a descrença de lado. Entre no mundo da fantasia sem preconceito. Para verdadeira magia acontecer o limite do que é real e irreal, possível e impossível deve ser quebrado em sua mente. A chave para a magia e a realização do poder mágico vem quando se permite que sua mente abrace a realidade de outros mundos.

Aqui você agora abre os Portais do Poder e chama os Deuses Não-Mortos pelo nosso  ritual de da comunhão.

O Sacrifício.

No verdadeiro ritual mágico os Não Mortos são chamados para estarem presentes junto ao Vampiro Vivo com a finalidade de Comunhão. Atrair os Não Mortos para oferecer energia de força vital é a chave para um ritual mágico próspero. Mais adiante perceberá que só a força vital do Vampiro encarnado servirá para este propósito. Não acredite que sacrificando a vida de qualquer outro ser conseguirá qualquer propósito no ritual! Além disso, a destruição de uma vida física  não serve para qualquer propósito e é um desperdiço de força vital. Tal desperdício provoca ira nos Deuses Mais Velhos Não-Mortos e pode, de fato,  ganhar a cólera e o ódio deles. Nunca use assassinato humano ou animal de sangue em um ritual. Nunca desperdice comida. Nunca provoque a ira dos Não Mortos.
Ao mesmo tempo, o Vampiro Vivo próspero oferecerá suas próprias reuniões de força vital como um presente e uma tentação para chamar a atenção e a sede dos Não Mortos.

Na presença destes verdadeiros Deuses, o Vampiro Vivo gradualmente se transforma e eleva-se de corpo e alma, para o Estado definitivo de Vampiro. Embora seja relativamente raro que a condição imediata de Vampiro aconteça de uma vez, com pouca reunião de força vital isso não é desconhecido. Afinal, os Deuses Não Mortos fazem o que querem!

Assim, a melhor preparação para o ritual mágico é juntar força vital por esforço pessoal do que tentar um sacrifício de carne merecedor para oferecer aos Deuses Não Mortos.

A Câmara Ritual.

O Chamado dos Deuses Não-Mortos deve ser efetuada em uma área onde não será imunda e maculada pelos olhos de humanos fracos e profanos. Isto é assim não somente para proteger o Vampiro Vivo que não alcançou a imortalidade, mas também porque os Não-Mortos não serão atraídos na presença desses que estão cobertos com o fedor da mortalidade. Então, feche a porta e tranque-a. Lacre o lugar de seu Trabalho de todas as formas. Não deixe ninguém que não seja um  Vampiro iniciado pela comunhão estar presente nem participar deste que é o mais sagrado de todos os atos de magia!

Mergulhe a câmara em escuridão. Se a câmara esta localizada à noite em uma área ao ar livre, isto é o bastante. Dentro de uma estrutura, natural ou artificial, reduza toda a iluminação para o mínimo de simplesmente duas chamas de velas negras ou vermelhas. Menos luz é melhor e trabalhar em escuridão absoluta é melhor ainda. Os Não Mortos acham a escuridão confortante e são atraídos por ela por muitas razões. Se mais luz é requerida para a leitura de notas durante um ritual de grupo, o uso de uma luz vermelha de baixa voltagem daquelas usadas em salas fotográficas pode servir sem danificar a atmosfera do ritual.

Símbolos do Ritual MÁGICO

Seu manto deveria fundir com a escuridão a sua volta. Venha aos Não-Mortos como verdadeiros feiticeiros e verdadeiras bruxas. Muitos se amortalharão em capas pretas e batas enquanto outros amortalharão seus corpos somente com a escuridão da própria noite. Em todo caso não use roupas que distraiam sua mente, pelo contrário; o objetivo dela e aumentar seu propósito. Jóias são uma opção de roupa, mas se você for usá-las não é do uso de sacerdócio nenhumferro,  as qualidades do ferro podem ofender os Deuses Não-Mortos. O uso do Crânio Alado de em um anel ou medalhão agrada os Não-Mortos e aumenta o poder do ritual.

Um altar é qualquer superfície para descansar alguns utensílios de magia cerimonial e deve representar a fundação firme da terra na qual nós movemos e vivemos. Quando possível, coloque o altar para o oeste e deveria ser drapejado com um pano preto. Sobre o altar, posicione um espelho ao nível dos olhos ou mais alto. O espelho age como um ponto visual de concentração e age freqüentemente como um portal para o astral. A batuta pode ser qualquer vareta de madeira ou metal (com exceção do ouro e do ferro). O propósito da batuta é ajudar o enfoque do testamento do celebrante. Velas oferecem luz quando preciso e devem ser pretas para simbolizar os poderes da escuridão ou vermelhas para simbolizar o sangue - a força vital. Incenso também pode descansar no altar. Mirra e outros odores tradicionais de funerais e morte são apropriados.

 O cálice representa o corpo humano e neste trabalho tal taça deve ser preenchida com um pouco de líquido vermelho que o celebrantes reconheçam ter gosto agradável. Não importa o que é. O que é importante é que representa o sangue do a força vital do corpo.

 A faca de cabo negro ou espada só é segurada pelo operador em rituais de grupo e vista como um símbolo da tomada de força vital (como uma arma) e como uma lembrança do papel predatório de cada Vampiro.

Podem ser usados especialmente bem tambores, chocalhos, sinos e gongos em umacerimônia de grupo. Com equipamento de estéreo moderno o celebrante não precisa esperar para aproveitar o poder audível de um temporal. Porém, cuidado deve ser tomado para que as palavras do celebrante não sejam dominadas por outros sons. Um sino ou gongo de som penetrante também se faz necessário.



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