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domingo, 27 de janeiro de 2013

Bozarro, Seguranças de boate dificultaram saída de pessoas no início do incêndio, diz sobrevivente Seguranças tiveram culpa pelo alto número de mortes.



Seguranças de boate dificultaram saída de pessoas no início do incêndio, diz sobrevivente

Seguranças tiveram culpa pelo alto número de mortes.





KIKO SPOHR, O DONO DA BOATE KISS, RESPONSAVEL PELA MORTE DE 245 PESSOAS







"Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

e muitas inrrecularidedas em sua BOATE.


                                                        VEJA

O incêndio em uma boate deixou 245 mortos ( Números oficiais e final) e mais de 48 pessoas estão hospitalizadas em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo (26). O número de mortes pode passar de 200, de acordo com os Bombeiros, ainda há muitos corpos dentro do local esperando para serem recolhidos e identificados, além das pessoas que morreram nos hospitais da cidade.



 entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.
"Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação", contou.
A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

"Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

Causas

Informações preliminares dão conta de que o fogo teve início com um sinalizador utilizado no show de uma banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de isolamento acústico.
A quadra do Centro Desportivo Municipal está isolada, pois o local está recebendo corpos para serem identificados pela perícia. Ao menos cinco pessoas que receberam atendimento não resistiram e morreram.
Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul, lamentou a tragédia e, via Twitter, disse que se encaminha para a cidade. 
A Federação Gaúcha de Futebol confirmou que a rodada do campeonato regional deste domingo está cancelada.

Maior Tragédia da História do Rio Grande do Sul




O incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deixando pelo menos 180 mortos na madrugada deste domingo é a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. O número de vítimas estimado pelas autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul. 

A presidenta Dilma Rousseff tentou fazer um discurso sobre a tragédia, emocionada chorou e não conseguiu falar!







Dilma chora e nao declara luto nacional em favor de Santa Mario RS


O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, decretouluto oficial de 30 ... Dilma chora e declara apoio a familiares de vítimas de incêndioPresidente ... Gaúcha de Futebol confirmou cancelamento e nova data deve ser decidida na segunda-feira ... Incêndio deixa 245 mortos em Santa Maria.






PRESIDENTA DILMA DEVERIA DECLARA LUTO NACIONAL EM FAVOR DOS MORTOS EM SANTA MARIA.





O incêndio em uma boate deixou 245 mortos ( Números oficiais e final) e mais de 48 pessoas estão hospitalizadas em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo (26). O número de mortes pode passar de 200, de acordo com os Bombeiros, ainda há muitos corpos dentro do local esperando para serem recolhidos e identificados, além das pessoas que morreram nos hospitais da cidade.


  • Convite da festa que ocorria na boate
Em entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.
"Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação", contou.
A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

"Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

Causas

Informações preliminares dão conta de que o fogo teve início com um sinalizador utilizado no show de uma banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de isolamento acústico.
A quadra do Centro Desportivo Municipal está isolada, pois o local está recebendo corpos para serem identificados pela perícia. Ao menos cinco pessoas que receberam atendimento não resistiram e morreram.
Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul, lamentou a tragédia e, via Twitter, disse que se encaminha para a cidade. 
A Federação Gaúcha de Futebol confirmou que a rodada do campeonato regional deste domingo está cancelada.


Maior Tragédia da História do Rio Grande do Sul







O incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deixando pelo menos 180 mortos na madrugada deste domingo é a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. O número de vítimas estimado pelas autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul. 

A presidenta Dilma Rousseff tentou fazer um discurso sobre a tragédia, emocionada chorou e não conseguiu falar!









KIKO SPOHR, O DONO DA BOATE KISS responsavel pela morte de 245 pessoas


Seguranças de boate dificultaram saída de pessoas no início do incêndio, diz sobrevivente

Seguranças tiveram culpa pelo alto número de mortes.





KIKO SPOHR, O DONO DA BOATE KISS, responsavel pela morte de 245 pessoas







"Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

e muitas inrrecularidedas em sua BOATE.


                                                        VEJA


O incêndio em uma boate deixou 245 mortos ( Números oficiais e final) e mais de 48 pessoas estão hospitalizadas em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo (26). O número de mortes pode passar de 200, de acordo com os Bombeiros, ainda há muitos corpos dentro do local esperando para serem recolhidos e identificados, além das pessoas que morreram nos hospitais da cidade.



 entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.
"Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação", contou.
A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

"Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

Causas

Informações preliminares dão conta de que o fogo teve início com um sinalizador utilizado no show de uma banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de isolamento acústico.
A quadra do Centro Desportivo Municipal está isolada, pois o local está recebendo corpos para serem identificados pela perícia. Ao menos cinco pessoas que receberam atendimento não resistiram e morreram.
Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul, lamentou a tragédia e, via Twitter, disse que se encaminha para a cidade. 
A Federação Gaúcha de Futebol confirmou que a rodada do campeonato regional deste domingo está cancelada.

Maior Tragédia da História do Rio Grande do Sul




O incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deixando pelo menos 180 mortos na madrugada deste domingo é a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. O número de vítimas estimado pelas autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul. 

A presidenta Dilma Rousseff tentou fazer um discurso sobre a tragédia, emocionada chorou e não conseguiu falar!








Gurizada Fandangueira A Banda Bizarra Alem de matar mais de 245 pessoas mata Um dos 5 integrantes


Informações preliminares dão conta de que o fogo teve 

início com um sinalizador utilizado no show de uma 

banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na 

rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de 

isolamento acústico.

O incêndio em uma boate deixou ao menos 245 mortos em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo (26). 




De acordo com o major Cleberson Bastianello, comandante do 2º Batalhão da Brigada Militar do BOE (Batalhão de Operações Especiais) de Santa Maria, ainda há 48 pessoas hospitalizadas na cidade, e não há como precisar o estado de saúde de todas elas. Até o momento, não há uma lista oficial de feridos ou mortos, e nem uma previsão de quando haverá.
A Prefeitura de Santa Maria decretou luto oficial de 30 dias.

"Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. Não se sabe ainda o número exato de corpos. Mas, em princípio, não há nenhum corpo em situação precária que possa prejudicar a identificação. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação", contou.
Em entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.
A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.


VEJA A TRAGEDIA



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ISIS E AS DEUSAS DO SEXO EGÍPCIAS !










Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.


 Os sacerdotes trabalhavam nos templos administrando os rituais diários de vestir, alimentar e pôr para dormir as imagens esculpidas que representavam as deidades às quais os templos eram dedicados. O santuário mais recôndito do templo era considerado como o quarto do deus ou da deusa, onde suas necessidades domésticas eram satisfeitas. Nos templos mortuários, os sacerdotes administravam cerimônias semelhantes para nutrir o ka de um faraó falecido ou de um nobre. Até o Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) não havia hierarquia sacerdotal abrangendo todo o Egito e sim sacerdócios locais. Apesar disso, já no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) os sacerdotes, assim como os nobres, tinham a supremacia entre todos os súditos do faraó. No Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) esse poder declinou, mas recrudesceu no Império Novo.


A partir de então, com o crescimento da importância dos templos, houve uma progressiva ascensão da classe sacerdotal, sobretudo do clero da cidade de Tebas, pois o seu deus — Amon — passara a dominar o panteão dos deuses egípcios. Outro fator que contribuiu para o aumento do poder sacerdotal foi o desenvolvimento da magia e da superstição. Esse poderio perdurou até o Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.). O clero egípcio era muito numeroso e subdividia-se em múltiplas categorias. Havia uma classe superior, que ostentava o título de hem-netjer, palavra que literalmente significa servo do deus, que os especialistas traduzem por sacerdote. A egiptóloga Lucia Gahlin nos adverte que nem todos os indivíduos designados com este termo eram necessariamente treinados em teologia. É possível que a maioria deles não executasse qualquer tipo de ritual no templo. A tradução convencional dos antigos termos egípcios pode ser enganadora quando eles empregam palavras que têm significados muito específicos para nós na atualidade. Os relevos nas paredes dos templos também podem ser enganadores, pois como apenas o faraó era merecedor de ser representado diante de uma divindade, os sacerdotes jamais eram retratados fazendo oferendas aos deuses.

A classe inferior do clero era conhecida por wab, literalmente, o puro. Além destas duas classes, havia os pais divinos, ordem não incluída entre os sacerdotes wab e os khery-heb, ou seja, os lentes, estes classificados junto com os wab. Ao longo de toda a história egípcia o grosso do sacerdócio era formado por pessoas que passavam grande parte do ano envolvidas em outro tipo de ocupação, mas periodicamente consagravam-se ao serviço dos deuses. Foi criado um sistema de rodízio no qual os sacerdotes de cada templo eram divididos em quatro grupos. Os membros de cada grupo realizavam por um mês lunar, junto aos templos, deveres tanto religiosos quanto outros mais práticos e menos sagrados. Ao final desse período, o escalão que ia ceder seu lugar ao seguinte costumava proceder a um inventário dos bens do templo, logo conferido pelo escalão que entrava. Depois retornavam aos seus próprios ofícios por três meses. Portanto, trabalhavam para os templos por um total de três meses a cada ano. Muita gente do povo fazia parte desse contingente: camponeses que exploravam a terra sagrada, artesãos das oficinas, dançarinas, cantoras e tocadoras de música. Aliás, diga-se de passagem, a música e a dança sagrada faziam parte importante dos rituais e celebrações conduzidas por sacerdotes e sacerdotisas. Para a maior parte da população valia a pena executar esse serviço, porque os sacerdotes recebiam em mercadorais, proporcionalmente, parte dos rendimentos dos templos.

Os egípcios acreditavam que as divindades consumiam a essência dos alimentos ofertados a elas, os quais eram depois entregues aos sacerdotes. Estes também estavam isentos de alguns impostos e frequentemente podiam ser liberados dos trabalhos compulsórios que atingia o restante da população, tais como abrir canais de irrigação. Todos aqueles que trabalhavam para os templos ocupavam posição privilegiada, mas eram obrigados a jurar que jamais revelariam os segredos ou mistérios que conheciam. Os sacerdotes — esclarece John Baines — obtinham rendimento dos templos e muitas vezes detinham sinecuras em vários. As oferendas eram colocadas diante do deus e, "depois de ele se ter satisfeito com elas", revertiam primeiro para santuários menores e em seguida para os sacerdotes, que consumiam os seus resíduos menos espirituais. Tais oferendas eram, entretanto, apenas uma parte do rendimento dos templos. Outros produtos ofertados eram destinados diretamente ao pagamento do pessoal e para serem trocados por algumas utilidades de que o templo não dispunha. A hierarquia do clero masculino tinha como seu representante máximo o hem-netjer tepy, isto é, o sumo sacerdote, o qual recebia vários títulos como, por exemplo, o de primeiro profeta ou de o maior dos videntes. Cada templo possuía o seu e ele era designado pelo faraó e representava o rei nas cerimônias religiosas cotidianas. Em tese o faraó deveria ser o único celebrante das cerimônias religiosas diárias que se desenrolavam nos diversos templos espalhados por todo o Egito. Sendo isto impossível, a ficção era sustentada pelos relevos que cobriam as paredes dos templos e nos quais o rei era representado como oficiante de todos os ritos divinos.

Na prática o sumo sacerdote exercia o papel religioso do faraó. Para alcançar essa posição tornava-se necessário uma longa educação nas artes e nas ciências. Leitura, escrita, engenharia, aritmética, geometria, astronomia, medição de espaços, cálculo do tempo pela ascensão e ocaso das estrelas faziam parte de tal aprendizado. Os sacerdotes de Heliópolis, por exemplo, tornaram-se guardiães dos conhecimentos sagrados e ganharam reputação de sábios, a qual perdurou até o final do Período Tardio. Logo abaixo do sumo sacerdote vinha o segundo profeta, encarregado da organização econômica do templo. Cabia-lhe o controle dos recursos próprios e das doações, certificando-se de que a quantidade necessária de oferendas estivesse disponível a cada dia. Um grande número de administradores trabalhava para ele. A maioria dos sacerdotes se ocupava em garantir a manutenção e a segurança do templo. Eles administravam as oficinas, despensas, bibliotecas e outros prédios correlatos. Também atuavam como porteiros e zeladores. Mas também havia os que exerciam atividades mais especificamente religiosas. Era o caso, por exemplo, dos sacerdotes leitores, cuja função era a de recitar as palavras do deus. Cantavam encantamentos enquanto importantes rituais eram executados. Durante a mumificação de um corpo, por exemplo, recitavam textos do Livro dos Mortos. Por sua vez, os sacerdotes sem tinham importante papel nos funerais, pois realizavam os ritos finais de purificação do corpo e a abertura da boca, cerimônia executada na múmia para reviver seus sentidos, o que permitiria que o falecido pudesse renascer no além-túmulo.

Essa última função sacerdotal surgiu no Império Novo a partir das obrigações exercidas pelo filho primogênito no funeral de seu pai. Finalmente podemos dar exemplos de pessoas com conhecimentos específicos que trabalhavam como sacerdotes. Os sacertotes das horas, provavelmente astrônomos, eram responsáveis pela compilação dos calendários dos festivais, ocasiões nas quais a estátua de culto da divindade era carregada pela região e os oráculos divinos eram proferidos. Sacerdotes professores trabalhavam na Casa da Vida (Per Ankh) ensinando a elite dos meninos locais a lerem e escreverem e copiando manuscritos para a biblioteca do templo ou fazendo os registros administrativos. Muitos deles devem ter atuado como escribas da comunidade local, sendo chamados para redigir documentos tais como testamentos e contratos de divórcio. Acreditava-se que alguns sacerdotes podiam interpretar os sonhos, fornecendo, assim, uma orientação ou profecia. Outros eram músicos dos templos. Quanto maior o prestígio e a riqueza do deus cujo santuário dirigiam, maior a importância política do seu sumo sacerdote. O mais prestigiado de todos — sobretudo a partir do Império Novo — era o sumo sacerdote de Amon de Karnak e alguns dentre eles chegaram à categoria de diretor dos profetas do Alto e do Baixo Egito, o que correspondia a chefe supremo do clero nacional. Abaixo do sumo sacerdote, sob seu controle e às vezes escolhidos fora da hierarquia regular, havia uma série escalonada dos assim chamados lentes, puros, pais divinos e profetas, que podiam passar de um grau para outro.

Tal ascensão dependia de vários fatores, entre os quais se incluía a habilidade de cortesão e os parentes de prestígio. A verdade é que em Karnak havia uma enorme equipe de sacerdotes com poder bastante grande. Os sacerdotes de menor categoria executavam vários deveres, tais como estudar e escrever textos em hieróglifos, ensinar os recrutas recém chegados e executar muitos dos deveres rotineiros inerentes ao templo. Duas doutrinas opostas se alternaram ao longo dos séculos concentrando maior ou menor poderio na mão dos sacerdotes. Uma delas defendia o direito do filho de assumir a função sacerdotal do pai. A outra entendia que o faraó tinha o direito de nomear livremente a pessoa que julgasse mais adequada para o cargo. Heródoto — o pai da História — afirmava que os egípcios eram muito mais religiosos do que o resto dos homens e em sua obra informava que os sacerdotes raspam todo o corpo de três em três dias, para evitar que os piolhos ou outros parasitas os molestem enquanto estão servindo os deuses. Não usam mais do que um traje de linho e sapatos de papiro, pois não lhes é permitido usar outra roupa nem outro calçado. Lavam-se duas vezes por dia em água fria e outras tantas vezes à noite; numa palavra: observam regularmente mil e tantas práticas religiosas. Gozam, em recompensa, de grandes vantagens. Não despendem nem consomem nada dos próprios bens. Cada um deles recebe sua porção de carne sagrada, que lhes é dada já cozida; e lhes distribuem mesmo, todos os dias, grande quantidade de carne de vaca e de ganso. Recebem também vinho de uva, mas não lhes é permitido comer peixe. Os egípcios nunca semeiam favas nas suas terras, e se tal alimento lhes vem às mãos, não o comem, nem cru nem cozido.

Os sacerdotes não podem nem mesmo vê-lo, por considerá-lo um legume impuro. Cada deus tem vários sacerdotes e um sumo sacerdote. Quando este morre, é substituído pelo filho. No que diz respeito à vestimenta dos sacerdotes, Lucia Gahlin nos diz que fora o fato de que eles eram obrigados a se depilarem, os de categoria inferior mostrados em relevos e pinturas não se distinguiam das pessoas comuns. Entretanto, alguns sacerdotes usavam roupas diferentes como indicativo do seu ofício. Os sacerdotes sem, que realizavam a purificação final e os ritos de revivificação nos funerais, usavam mantos feitos com pele de leopardo. Parece que os sacerdotes em geral eram obrigados a lavar a boca com uma solução de natrão, um composto natural de carbonato de sódio e bicarbonato que existe na forma de cristais nas margens de determinados lagos. Precisavam, ainda, passar óleo em todo o corpo. 

Um documento jurídico, pertencente no Museu de Turim, narra que um sacerdote was do deus Khnum foi levado às barras do tribunal: ele havia jurado só entrar no templo em Elefantina depois de passar dez dias bebendo natrão, mas penetrou no templo apenas sete dias depois e foi considerado ritualmente impuro. No alto da página vê-se a cabeça de uma estátua-cubo do sumo sacerdote de Amon, Bakenkhonsu, que viveu 90 anos, entre 1310 e 1220 a.C. Ele exerceu suas funções na época de Ramsés II, surge em vários monumentos e parece ter sido estimado pelo povo. Tanto na parte frontal quanto na posterior da estátua, uma longa inscrição descreve a elevada posição e carreira do sacerdote. Ela diz: Passei quatro anos como aluno, 11 anos como aprendiz, sendo responsável pela estrebaria de adestramento de Seti I. Durante quatro anos fui sacerdote puro de Amon. Durante 12 anos fui pai divino de Amon. Durante 15 anos fui terceiro profeta de Amon. Durante 12 anos fui segundo profeta de Amon. Ele me glorificou em reconhecimento ao meu caráter. Ele me investiu da função de gão-sacerdote de Amon durante 27 anos. Eu fui um bom pai para os meus subordinados, amparando seus descendentes, dando a mão aos que estavam angustiados, reanimando os que estavam na miséria, fazendo obras uteis em seu templo enquanto fui mestre-arquiteto de Tebas... fonte:http://www.fascinioegito.sh06.com 

Hino a Aton

"Apareces cheio de beleza no horizonte do céu, disco vivo que iniciaste a vida.
Enquanto te levantaste no horizonte oriental, encheste cada país da tua perfeição. És formoso, grande, brilhante, alto em cima do teu universo.
Teus raios alcançam os países até ao extremo de tudo o que criaste.
Porque és Sol, conquistaste-os até aos seus extremos, atando-os para teu filho amado. Por longe que estejas, teus raios tocam a terra.

Estás diante dos nossos olhos, mas o teu caminho continua a ser-nos desconhecido. Quando te pões, no horizonte ocidental, o universo fica submerso nas trevas, como morto. Os homens dormem nos quartos, com a cabeça envolta, nenhum deles podendo ver seu írmão...

Mas na aurora, enquanto te levantas sobre o horizonte, e brilhas, disco solar, ao longo da tua jornada, rompes as trevas emitindo teus raios...
Se te levantas, vive-se; se te pões, morre-se. Tu és a duração da própria vida; vive-se de ti.

Os olhos contemplam, sem cessar, tua perfeição, até o acaso; todo o trabalho pára quanto te pões no Ocidente.

Enquanto te levantas, fazes crescer todas as coisas para o rei, e a pressa apodera-se de todos desde que organizaste o universo, e fizeste com que surgisse para teu filho, saído da tua pessoa, o rei do Alto e do Baixo Egito, que vive de verdade, o Senhor do Duplo País, Neferkheperuré Uaenré, filho de Rá, que vive de verdade, Senhor das coroas, Akhenaton.

Que seja grande a duração de sua vida! e à sua grande esposa que o ama, a dama do Duplo País, Neferneferuaton Nefertiti, que lhe seja dado viver e rejuvenescer para 
sempre, eternamente.” 

Issis  Antunes
    
"Quem se banha uma vez no Nilo certamente voltará."

Provérbio egípcio
Namasté!
Tenham uma linda tarde!