"PARA TUDO"

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Será que o mundo vai acabar?

Será que o mundo vai acabar?

 
 
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Ih! Fudeu!

O fim do mundo nas telas

Com o hype da recente estréia do filme 2012 (tragédia total), o tema do fim do mundo, que já andava aquecido, entrou em ebulição. O fim do mundo não é, de forma alguma, um tema novo. Na literatura e no cinema, nós já nos danamos várias vezes e de várias formas. Desde a guerra nuclear de “Dr. Strangelove” (clássico maravilhoso de Stanley Cubrick, 1964) à invasão alienígena de “Independence Day” (1996), aos meteoros devastadores de “Deep Impact” (1998) e “Armageddon” (1998), ou devido às mudanças climáticas de “The day after tomorrow” (2004).
Essa data de 2012, mais precisamente 21/12/2012, desperta mais interesse que as anteriores, porque há uma grande dose de misticismo, enrolada com religião e astrologia maia e sumeriana, com pitadas de reais revelações científicas (geológicas, astronômicas, paleontológicas…) e um intricado calendário.
O medo do mundo acabar não é de hoje (alguém aí já leu o Gênesis, da Bíblia?), e faz milênios que os temerosos olham para os astros em busca de sinais do fim dos tempos.

Calendário Maia

Pois é, mas a bola da vez é o tal do “Calendário Maia”, que conta milhares de anos, mas pára no dia 21/12/2012. Pronto, agora me explica o porquê? O meu pai, engenheiro até o último (dos poucos) fio de cabelo, disse que é simples: eles foram extintos pelos espanhóis antes de calcularem mais datas.  Algo assim como o bug do milênio (os primeiros computadores só tinham dois dígitos para o campo “ano” nas datas, o que deixaria 1999 (99) como última data possível).  Mas o tal calendário também era um instrumento divinatório, com o qual aquele povo previa acontecimentos importantes e tentava entender os ciclos naturais e espirituais da Terra.  E essa fatídica data (21/12/10012) é o fim do “quarto ciclo”, de materialismo e ganância, e o início de um “quinto ciclo”, de crescimento espiritual (alguém pensou naquela musiquinha de cabeludo maconheiro dos anos 60, “Age of Aquarius”?).
O Discutido calendário Maia. O tipo de coisa que se encontra dependurado na parede daquela sua tia alternativa.

O que está previsto (ou, como vamos morrer se a previsão der certo)?

Bem, aí o bixo pega.
Existem diferentes candidatos a cavaleiros do apocalipse em 2012. Vamos a eles:

1 – (O escolhido pelos filmes “Knowing” e “2012″ ) – Tempestade solar

O Sol, nossa estrela mãe, nos abastece de energia – (sim, toda a energia do mundo é solar. Se existe petróleo, é porque milhões de anos atrás (desculpem cristãos fundamentalistas, mas o mundo não começou 6.000 anos atrás; e antes que me perguntem não teve esse papo de Adão e Eva também, ok? Papai Noel vai deixar um exemplar de “A Origem das Espécies” na sua árvore esse ano) existiram plantas que usaram a luz do Sol (uso maiúscula porque esse é o nome do SOL, mesmo em inglês, onde usam o termo “sun” para determinar estrelas com planetas e “SOL” para o nosso “sun”) para gerar energia, junto com água e sais minerais. Essa energia, armazenada como celulose, foi transformada pela imensa pressão e temperatura do interior da terra em petróleo. Então sim, toda a energia do planeta vem do Sol, de alguma forma – e nos mantém vivos através de um suave e frágil equilíbrio entre sua emissão de luz, calor e radiação invisível, e nossa distância dele. Se esse equilíbrio for afetado, por razões naturais mesmo, podemos dizer bye,bye. Sim, um espirro do Sol pode nos matar a todos mais facilmente do que você mata aquela mosquinha chata na hora do banho com um tapa molhado.
Abaixo, tempestades solares filmadas pelo SOHO (Solar Heliosphere Observatory), satélite estacionado entre a Terra e o Sol, demonstrando que os gringos levam a sério o papo de monitorar a atividade solar:
Mas, como são esses espirros?
Bem, o Sol não é estável, como muitos imaginam olhando para aquela bola de fogo (se é que alguém pode conceber que uma bola de gás, cerca de 1.300 vezes mais volumosa que a Terra, explodindo no espaço, seja estável). Em sua superfície (Heliosfera) ocorrem erupções de plasma (gás superaquecido)  que podem chegar à incrível temperatura de 10.000.000 Kevin! (algo em torno de 9.999.726,85 °C, suficiente para bronzear até o Sivuca) e volumes  de gás muitas vezes o da Terra (veja a imagem abaixo).
Uma erupção solar com a sobreposição da Terra em seu tamanho aproximado. A erupção é uma foto mesmo, do SOHO.
Para nossa sorte, estamos MUITO longe do Sol. Acontece que a cada 11 anos o Sol tem seu ápice de atividade coronal e suas manchas solares se tornam tão carregadas magneticamente que o astro-rei sofre uma inversão de polos magnéticos, o que ocasiona uma enorme e violentíssima tempestade solar, que emite muitas partículas carregadas de vento solar em nossa direção. A última ocorreu em 2001, derrubou uns dois satélites, causou enormes blecautes no hemisfério norte (taí uma desculpa pro nosso último apagão que o PT deixou escapar) e interrompeu o fluxo normal das telecomunicações por alguns dias. Para a maior parte de nós, foi imperceptível, mas hoje estamos mais dependentes da tecnologia, mais serviços dependem da internet, etc. Fora que, assim como os terremotos da Califórnia, sempre se prevê “A Grande Tempestade Solar”. Em 2012 vamos tirar a prova. No filme “Knowing”, com Nicolas Cage, existe a cena que considero a melhor já feita pelo cinema demonstrando a destruição do mundo, neste caso, por uma super erupção solar. É maravilhosa pela simplicidade, pelo senso de impotência total que transmite e pela falta daquele voyerismo tétrico característico dos filmes do gênero. Assistam só:
Segundo os estudiosos do calendário Maia, em 2012 haverá uma rara conjunção astronômica, que alinhará nosso sistema solar com o centro da Via Láctea, e que tal conjunção afetará nossos Sol e Planeta. No filme (2012), houve uma tempestade de partículas carregadas pelo vento solar que aqueceu o interior da Terra, causando uma inversão de pólos, que é o próximo tema.

2 – Inversão de Pólos

Essa é das teorias mais antigas que existem, e existem comprovações de que ocorre mesmo.
a) Inversão Magnética – os pólos magnéticos da Terra mudariam de tempo em tempo, de acordo com o movimento da massa ferrosa existente no núcleo de nosso planeta. Suportam essa evidência as medições do magnetismo de rochas antigas. Quando essas se solidificam, após uma erupção vulcânica, elas ficam com uma marca indelével da posição do pólo magnético no momento de sua fundação. E está mais do que provado que os pólos mudam de tempo em tempos. A grande dúvida é se mudam os pólos magnéticos ou se ocorre uma:
b) Inversão Física dos Pólos – Charles Hapgood, um Mestre em História norte-americano, escreveu dois livros sobre o assunto, um deles prefaciado por Albert Einstein, que achou a teoria muito boa. Diz ele que, de tempos em tempos, o absurdo peso do gelo acumulado nos pólos faz a crosta da Terra girar sobre seu próprio eixo, achando um novo ponto de equilíbrio (como um peão que perde o equilíbrio). Isso explicaria as mudanças nos pólos magnéticos, e causaria tremendas catástrofes (ondas de 15 kilômetros de altura, ventos de milhares de quilômetros por hora e outras coisas agradáveis). Estudando a história e evidências geológicas ele disse que já aconteceu várias vezes antes (e que acontecerá de novo). Quem viver, verá.
Abaixo, featurette mostrando as ondas gigantes do filme 2012:

3 – Nibiru – Planeta X – Hercóbulus, etc.

Essa é a hipótese campeâ atualmente.
O povo mais antigo a deixar resquícios de uma civilização organizada foram osSumérios (Iraquianos de 8.000 anos atrás). Eles escreviam em tabuletas de argila, e um pesquisador muito macho, Zecharia Stichin, resolveu decifrá-las. O que saiu dessa tradução deixou todos de cabelos em pé, uns argumentando tratar-se de Estória, outros de História (eu não aceito a reforma ortográfica de 1991, que eliminou a diferença entre as duas palavras. Estória é o que é de mentira, ficção – ex: a Estorinha da Chapéuzinho Vermelho; e HIstória é o documento, a verdade, o que ocorreu oficialmente).
Bem, dizem as tabuletas, que existem 12 corpos dignos de nota no Sistema Solar: Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, a Lua da Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e – aqui vem a revelação – NIBIRU, um planeta que se desgarrou de outro sistema solar próximo e orbita nosso Sol de forma excêntrica, de 3.600 em 3.600 anos.
Mas o negócio vai muito mais adiante! A interpretação do Zecharia Stichin para as tabelas (muitas estão escritas como poemas, da mesma forma que os quatranhos de Nostradamus), abrange inclusive a formação de nosso planeta:
Segundo o que ele nos diz das tabuletas, havia, entre Marte e Júpiter, um enorme planeta rochoso, com vastos oceanos, Tiamat. Este planeta foi atingido por uma das 7 luas de Nibiru, fragmentando-se em duas partes: uma se recompôs e virou a Terra, mudando de posição para se tornar o 3º planeta após o Sol, e a outra se fragmentou totalmente e se tornou o cinturão de asteróides de Kuipert, uma faixa de asteróides entre Marte e Júpiter. Diz ele que cerca de 400 mil anos atrás, nativos de Nibiru, os Anunnaki, vieram fazer uma operação de mineração na Terra, buscando ouro para aspergir em sua atmosfera e proteger seu planeta das radiações de nosso Sol. Durante alguns milênios, os trabalhadores aguentaram o tranco, até que se reuniram em um sindicato, fizeram uma greve e exigiram a criação de um substituto (Seriam os Deuses Sindicalistas?). Pois um substituto foi criado, manipulando geneticamente os hominídeos de então e misturando com DNA dos alienígenas (gigantes – como os Nephilin das lendas Bíblicas), deram origem ao homo-sapiens. É isso aí. Segundo a interpretação do Zecharia para os textos sumérios, o homem foi criado como escravo de uma civilização alienígena. Ele escreveu vários livros sobre o assunto, “The Book Of Enki” (O Livro de Enki), “Signs of the Return” (Sinais do Retorno”), entre outros 5 que formam a série “Crônicas da Terra”. Em seu site, ele relata as diversas descobertas astronômicas, geológicas e históricas nos últimos vinte e poucos anos que apontam para (nenhuma disprova) a existência de um corpo celeste “errante” pelo Sistema Solar (alterações orbitais em Netuno, composição do cinturão de asteroides, o elusivo planeta X, que astrônomos acham e perdem todo ano, descobertas geológicas sobre a pequena espessura da crosta na regiâo do Oceano Pacífico (segundo Zecharia, a cicatriz da colisão que destruiu Tiamat  e resultou no nascimento da Terra). Seus livros podem ser encontrados para leitura, em inglês e espanhol, de graça, na Biblioteca Pleyades. Ultimamente vem ganhando peso a teoria de que Nibiru seria uma estrela anâ marrom, e nosso Sistema solar seria, na verdade, um sistema binário (duas estrelas), cada uma com seu conjunto de planetas orbitantes (a maior parte das estrelas do universo conhecido fazem parte de sistemas binários).
Visão artística de uma estrela anâ marrom e sua órbita longa ao redor de nosso Sol.
Enfim, sempre que a órbita de Nibiru passa entre Marte e Júpiter, grandes perturbações gravitacionais ocorreriam, causando imensas catástrofes em todos os planetas e aumento da atividade solar. Aí viriam terremotos, inversão de pólos, tempestades, tsunamis de 15 kilômetros, ventos de milhares de quilômetros por hora, etc. Diz o Zecharia que a lenda bíblica de Noé (tirada do clássico Sumério de Gilgamesh), veio de uma passagem de Nibiru pela Terra, na qual os Deuses Annunaki acharam por bem deixar que todo mundo se pirulitasse, no melhor estilo “controle populacional radical”, e um servo de Enki, o Noé (Gilgamesh) teria sido alertado para proteger sua família.
Órbita de Nibiru, segundo Zecharia Stichin.
Ainda não há notícia da razão do sumiço total dos Anunnaki. Será que ainda nos monitoram?

4 – Desastre Climático (também chamado de “Profecia de Al Gore”)

O mais provável. Vamos todos sentar na bagaça, seja por aquecimento global (para o qual há críticos, mas meu uso de ar-condicionado só cresce), seja porque o planeta vai ficar tóxico demais, ou porque nós vamos extinguir os recursos naturais dos quais dependemos e vamos todos dançar coletivamente, seja de fome, seja por uma guerra mundial por recursos (energéticos como o petróleo ou vitais, como a água). Cenário explorado pelos filmes “The Day After Tomorrow” (2004) e “An Inconvenient Truth” (2006), entre outros.

5 – Guerra Nuclear

Este cenário já foi mais explorado, principalmente na época da Guerra Fria (vão pesquisar!). Rendeu inúmeros filmes, de 1950 até os anos 1990. “Mad Max” (1979) mostra uma Austrália devastada por uma guerra por petróleo (além da bunda do Mel Gibson); “Red Dawn” (1984) mostra jovens americanos montando uma resistência armada a uma invasão soviética, após um bombardeio.
O saudoso Patrick Swayse como o líder dos guerrilheiros adolescentes "Wolverines", que enfrentam o exército soviético no interior dos USA.
Os mais famosos (e melhores), são ”The Terminator” 1 e 2, com o “King of the World” James Cameron matando 3 bilhões de pessoas em um único dia de bombas lançadas por um computador psicopata. Este cenário, embora distante de nossas mentes, continua ameaçador, com malucos como Chaves e Ahmadinejhad se armando até os dentes. Espera uma bomba atômica cair na mão de um maluco de turbante, para você ver no que vai dar, espera só!
Mel Gibson e seu Ford Falcon 1973 (Interceptador V8) com Blower. Buscando gasolina e mantendo a ordem numa Australia pós-apocaliptica.

6 – Choque de Meteoro ou Cometa

Já aconteceu. Os dinossauros foram varridos do mapa por eles. Como sabemos disso? No mundo inteiro, quando se cava até a profundidade que correspondia ao nível do mar a 65 milhões de anos atrás, tem uma camada de pó preto, Irídio, material muito, muito raro, encontrado em grande quantidade nos meteoros. Como essa camada é global, comprova que um asteróide grande, com cerca de 10 Km de diâmetro, pelo menos, se chocou com a terra nessa época. Como logo acima dessa camada não tem mais ossos de dinossauros, ficou evidente que, se o impacto não foi a razão única da morte desses animais, foi o golpe de misericórdia (com todas as catástrofes que um impacto assim causa). Aí lá pelos 1990 e poucos, encontraram uma enorme cratera erodida e semi-submersa no México, que data da mesma época, na Planície de Yucatán. Pronto, não tem mais choro. Acharam a prova. Desde então, passamos a ver os astros de outra forma.
O vídeo abaixo foi feito por japoneses, utilizando um software geodésico de última geração, simulando o que realmente aconteceria com a Terra em um impacto de um asteróide de algumas centenas de quilômetros de diâmetro, viajando a 750 km/segundo, atingindo o Oceano Pacífico, 1.000 quilômetros ao sul do Japão.
E em 1994, vimos a coisa de verdade, ao vivo e em cores (até no espectro infra-vermelho), quando um cometa (Shoemaker-Levy 9) foi fragmentado em 21 pedaços pela imensa gravidade de Júpiter e se chocou contra o planeta gigante. Só uma das marcas de impacto já era maior que o planeta Terra…
Marcas de impacto (os queimadinhos pretos) dos fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter. As menores tem o tamanho do planeta Terra... É para levar a sério, não acham?
Existem asteróides lá em cima no espaço muito maiores do que esse, e apesar de serem minoria entre os objetos que flutuam pelo céu, existe um esforço internacional para rastreá-los e definir uma abordagem capaz de destruir ou desviar a rota dos que nos ameaçam. Os americanos e europeus levam a sério o assunto.

O “porque” dessa fascinação com o fim do mundo, você me pergunta?

Vamos lá enumerar as razões que conheço:
  1. Tudo o que começa tem que acabar;
  2. Nosso mundo terá mais sentido para nós, se a aventura humana for um épico com início, meio e fim;
  3. Somos egocêntricos. Se nós temos um fim individual, por que o mundo não teria?
  4. Indícios abundam da existência de civilizações que nos precederam e desapareceram deixando apenas ossos, inscrições, tábuas de argila, e, em alguns casos, monumentos descomunais inexplicáveis ou tecnologias que parecem não pertencer ao passado (a bateria de Bagdad; os decalques de helicópteros e veículos nas pirâmides do Egito; as pedras imovíveis, a não ser pelos mais avançados guindastes de hoje em dia; o computador grego, as cabeças de pedra da ilha de Páscoa, As lendas de Atlântida e Lêmúria, etc.);
  5. Todo o maluco religioso que bebe um chazinho de Santo Daime, fuma unzinho, toma LSD ou hiperventila, acaba tendo visões de fim de mundo. Os maiores profetas (e muitos dos menores) falaram do fim dos tempos. Procurem Nostradamus, Edgar Cayce, São João, Cacique Cobra Coral, etc. Como somos fascinados pelo futuro…
  6. Vivemos aterrorizados pela sensação de finitude. Já que eu vou morrer, então que o mundo também se exploda!
  7. O mundo já passou por vários desastres muito maiores do que os presenciados até agora por nossa sociedade global. Antes de nós, já houve 5 grandes extinções (mais de 90% da vida de todo o planeta deixou de existir 5 vezes! Seres do mar, terra, ar, tudo!). Tudo indica que o universo é um sistema bastante violento, e que nossa sorte tem se extendido por bastante tempo. Até quando?

Conclusão (ou – o mundo vai acabar mesmo?)

Vai. Só não acredito que em 2012. A causa? Escolha uma das acima ou invente outra de seu gosto. Provavelmente vamos ter uma catástrofe multi-setorial, com tsunamis, terremotos, os sobreviventes flagelados por doenças nojentas, alienígenas vindo escravizar os que sobrarem de nós e a Mãe Diná dizendo: – Eu já sabia!
A grande fantasia da ficção científica é a conquista do espaço. A busca por outros planetas para terraformá-los e ocupá-los. É até bom que ainda não tenhamos tal tecnologia (será?), porque, nesse estágio social em que nos encontramos, nos tornaríamos gafanhotos cósmicos, arrazando planeta após planeta. Precisamos tomar cuidado de nossa casa, antes. Desenvolver formas de nos defendermos do artificial e do natural, de todas as ameaças, e nos tornarmos uma sociedade planetária nível 1. Aí sim, vamos para o espaço para valer!
Já quanto ao tempo presente, o que vou fazer? Bem, eu vou passar o Natal de 2012 bem longe das praias, se me perguntam. Só pra garantir.
Abraços e até a próxima.

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