"PARA TUDO"

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Atlântida – O continente perdido

A civilização perdida
A história da humanidade vai até onde restam vestígios identificados pela arqueologia, curiosamente, é a partir daí que o homem se torna mais evoluído e enigmático.
Os mais antigos vestígios de nossa história, são, ou eram, a civilização egipcia, os escritos dos hebreus e a civilização da Grécia, sendo as descobertas no Egito as mais conservadas, devido ao clima seco, também pelo fato de as areias terem mantido esses registros da história intactos por milhares de anos.
Saindo dos registros, além da história, começam as lendas. A lenda mais famosa, ligada a quase todas as culturas do mundo antigo, mostrando a raiz de nossas culturas, sendo lendas ou não, é a história de Atlantis, filha do deus grego Atlas.
Atlantis, ou Atlanta, possui milhares de teorias e alusões, é uma história pouco conhecida na idade média, uma época pouco tolerante com histórias fantasiosas. A intolerância, aliás, é uma bela forma de destruir vestígios culturais e históricos.
O relato mais citado a respeito de Atlantis, foi através de Platão:
Veja a tradução do texto de Platão, feita no século quinze, encontrada na Wikipedia.
“A menção conhecida mais antiga é a feita pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C.) em dois dos seus diálogos (Timeu e Crítias).[3] Platão conta-nos que Sólon, no curso das suas viagens pelo Egito, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo atlante. Segundo o sacerdote, o povo de Atlantis viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava.
Quando os deuses helênicos partilhavam a terra, conta o sacerdote, a cidade de Atenas pertencia à deusa Atena e Hefesto, mas Atlântida tornou-se parte do reino de Poseidon, deus dos mares.
Em Atlântida, nas montanhas ao centro da ilha, vivia uma jovem órfã de nome Clito. Conta a lenda que Poseidon ter-se-ia apaixonado por ela e, de maneira a poder coabitar com o objeto da sua paixão, teria erguido uma barreira constituída por uma série de muralhas de água e fossos aquíferos em volta da morada da sua amada. Desta maneira viveram por muitos anos e desta relação nasceram cinco pares de gêmeos. Ao mais velho o deus dos mares batizou de Atlas. Após dividir a ilha em dez áreas circulares, o deus dos mares concedeu supremacia a Atlas, dedicando-lhe a montanha de onde Atlas espalhava o seu poder sobre o resto da ilha.
Nos textos de Diodoro da Sicília, Atlântida ficava próximo da Líbia, teriam sido destruídos pelas amazonas.
Os estudos nem sempre batem entre si, mas fazendo uma investigação através desses textos, as conclusões a que chegamos fazem muito sentido e acabam até a indo de encontro às nossas velhas teorias.
Segundo algumas teorias, Atlantida ficava na Antártida, antes da era glacial e segundo velhos mapas. Com as modernas tecnologias, chegou-se a conclusão que esses antigos mapas não eram tão precisos assim, portanto, o continente perdido ficaria no Atlântico, entre a Argentina e a África, comparando os antigos mapas com os modernos, via satélite.
Isso explica porque o povo de Atlantis teria sido atacado pelas amazonas. Outras teorias afirmam que esses povos teriam habitado a região da Bolívia e Peru, mais tarde emigrando para a África, onde os antigos egípcios seriam seus descendentes diretos.
Notem que segundo as lendas, relatos e pesquisas, esses povos seriam bem diferentes dos povos de hoje, habitavam regiões difíceis de se viver, mas não para eles, era justamente aí que eles mostravam toda a sua superioridade.
Esse povo era considerado extremamente evoluído, uma potência em tecnologia, mas, não desenvolviam a tecnologia da guerra. Segundo Platão eles teriam sucumbido diante de uma tentativa frustrada de invasão a Atenas, em outra versão, eles teriam sidos destruído pelas Amazonas; o que se sabe é que suas armas não era de morte, ou, pelo menos, não morte em massa, visto que eram uma civilização muito evoluída,  por isso eles teriam sido sucumbido.
Estudiosos afirmam que Platão poderia ter escrito esses textos, de maneira fictícia, baseado na guerra de Tróia, ou outros acontecimentos, terremotos ou maremotos, onde cidades foram submersas, como foi o caso de Creta.
Platão, em seus textos, afirma que Atlantida teria sido destruída 9.000 anos antes de sua era, por uma catástrofe natural, maremoto ou terremoto.
Para alguns autores, Atlântida está associada a cidade perdida de Tântalis, derivado do deus Tântalo, associado também a Lídia de Atlas, assim, Atlantida seria a capital da Lídia, Tântalis, destruída por um terremoto, afundando nas águas do lago Saloe.
Seriam os deuses astronautas? – Veja a teoria fictícia de Atlantida.
Wikipedia:
“Partindo do desenho de cidade circular descrito por Platão, Floid propõe que Atlântida se tratava de uma gigantesca nave espacial, um disco-voador movido à hidrogênio, hidromagnetismo, com uma usina central de Hidro-Forças, chamada de Templo de Poseidon: um imenso OVNI descrito por muitas culturas como “A Ilha Voadora” (citada em Viagens de Gulliver), relacionada com a Jerusalém Celestial descrita na Bíblia, à Purana Hindu que desce do Céu, o Disco Solar dos Astecas, Maias, Incas e Egípcios. Sendo Atlântida uma missão colonizadora, ela teria estado em muitos pontos da Terra, pois se locomovia e se instalava em regiões; este teria sido o motivo pelo qual sua presença ora é imaginada no Mediterrâneo, ora na Indonésia, ora no Atlântico, nos Pólos e nos Andes: Atlântida seria a mesma nave descrita na epopéia dos Sumérios. Segundo esta teoria inovadora do professor Ezra Floid, Atlântida não teria submergido catastroficamente, mas intencionalmente, como parte do projeto colonizador que seu povo realizava no planeta
Após permanecer algum tempo no fundo do mar como cidade submarina, o disco-voador atlante teria usado também a hidroenergia de emersão para lançar-se diretamente no espaço sideral, provocando com sua massa e seu arranque poderoso uma enorme onda circular de tsunami no oceano onde estaria oculta. Os sobreviventes deste tsunami, após a tragédia, teriam julgado que Atlântida havia afundado. No entanto, os atlantes apenas teriam voltado para seu sistema natal.”
Essa mania dos gregos, de misturar ficção e realidade, era uma boa maneira de fazer com que suas histórias permanecessem eternizadas, de onde vinham suas inspirações, essa riqueza de detalhes?
A maior parte dos relatos eram inspirados em fatos reais, outra parte em ficção; poderíamos dizer até que a realidade era vista sob o ponto de vista fictício, onde a história virava lenda.
Essa lendas acabam aguçando as mentes dos mais curiosos, como eu, por exemplo.
Fica evidente, em todos os estudos de civilizações antigas, essas características de povos evoluídos, onde há desenvolvimento tecnológicos inesplicáveis, dignos de um futuro muito distante.
Frente a tudo isso, restam-nos apenas duas hipóteses, sobre o passado sombrio do homem:
1 – O homem teria evoluído de várias raças como: Homo-sapiens, Homo-erectus, etc.
2 – O homem não teria evoluído, o processo teria sido inverso, onde o homem teria sido muito evoluído no passado, onde não havia a ganância e a cobiça, num mundo que não conheceu nenhum tipo de governo, onde as pessoas eram livres. Nesse mundo não se impunha, era voluntário; não havia o direito autoral mas a transmição de informações e tecnologias na maior quantidade possível; um mundo onde os mestres escolhiam os seus discipulos e os seus discípulos os seus mestres; onde não se pagava para ensinar, recebia-se doações; onde os discípulos não pagavam para aprender, ao invés disso, recebiam vultuosos prêmios para aprender.
Num mundo assim tão utópico, o povo escolhia a tecnologia que queria para si, não criando armas para matar, mas sim armas para se defender; um mundo onde os homens perigosos não ficavam presos, ficavam em seu habitat natural, na selva ou fora da cidade. Se saíssem de seu habitat, seriam tratados como estranhos a sociedade.
Infelizmente, esses mundos utópicos  estão cada vez mais distantes. As diferenças gritantes entre as culturas antigas, mostram quem estava certo e quem estava errado.
Num mundo quase perfeito, bastava um erro para que tudo viesse a se perder; como um cavalo de tróia, que na verdade era dos gregos, suficiente para destruir toda uma geração de pessoas.
As civilizações mais evoluídas da antiguidade, eram também as mais ingênuas, como a do Egito que bastava que se colocassem gatos a frente do exército para que o povo ficasse totalmente a sua mercê.
O choque entre culturas sempre foi desastroso para as civilizações, tanto que quando um povo era conquistado, tudo era logo destruído, para evitar a instabilidade do pensamento.
Porque esses povos tão evoluídos eram tão ingênuos, não sabemos; seriam preciso muitos dados a respeitos de suas culturas para desvendar esses mistérios.
Só para efeito de curiosidade – Atlantis é citada em vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne, e Stargate, entre tantas outras histórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário