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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Segundo os Maias o mundo acaba em em 2012 , vc acredita?

O sol precisar de sangue para "alimentar-se"!
Sacrifícios humanos, (normalmente crianças, presos, inimigos vencidos) de cujo peito era arrancado o coração para ungir as faces dos deuses, com sangue fresco de um coração ainda pulsante

Não creio nessa previsão!

Realmente o mundo acaba para quem morre (materialmente citando); no caso, com chegada de Cortez, o mundo acabou para 90% dos Maias!

Incrível que tivessem um conhecimento aprofundado de matemática e astronomia, mas não conheciam a utilidade da roda!

Todas as religiões fazem previsões sobre o fim do mundo (ou planeta Terra)...

Não é bem assim, segundo o que "acham" a partir dos Maias, deduziram que o mundo acaba em 2012.
De acordo com os Maias, eles eram o centro do mundo.
A datação de fins dos tempos mais sensata ao pensamento Maia, que tinha calendário próprio e nem sabia nada de ano cristão, conforme historiadores, foi a data da extinção do Império Maia, com a chegada dos Espanhóis.
Passou no Discovery um documentário sobre isso.
Assim como os Celtas, os Maias tinham calendário cíclico.
Entre os maias, um dia qualquer pertence a uma quantidade maior de ciclos do que no calendário ocidental. O ano astronômico de 365 dias, denominado Haab, era acrescentado ao ano sagrado de 260 dias chamado Tzolkin. Este último regia a vida da “gente inferior”, as cerimônias religiosas e a organização das tarefas agrícolas.

O ano Haab, e o ano Tzolkin formavam ciclos, ao estilo de nossas décadas ou séculos, mas contados de vinte em vinte, ou integrados por cinqüenta e dois anos.

Eles estabeleceram um “dia zero”, que segundo os cientistas corresponde a 12 de agosto de 3113 a.C. Não se sabe o que aconteceu, mas provavelmente esta se trata de uma data mítica.

A partir deste dia os ciclos se repetiam. Entretanto, a repetição dominava a linearidade. Podiam acontecer coisas diferentes nas datas anteriores de cada período de vinte ou cinqüenta e dois anos, mas cada seqüência era exatamente igual à outra, passada ou futura.

Assim diz o Livro de Chilam Balam: “Treze vezes vinte anos, e depois sempre voltará a começar”. A repetição cria problemas para traduzir as datas maias ao nosso calendário, já que fica muito difícil identificar fatos parecidos de seqüências diferentes. A invasão tolteca do século X se confunde nas crônicas maias com a invasão espanhola que ocorreu 500 anos depois.

Por isso, os livros sagrados dos maias eram simultaneamente textos de história e de predição do futuro. Na perspectiva maia, passado, presente e futuro estão em uma mesma dimensão.

Por outro lado, os historiadores contemporâneos recorrem às profecias maias para conhecer episódios do passado desta sociedade, com a profecia se expressando como uma forma de memória.

Bjusss.

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