"PARA TUDO"

domingo, 31 de março de 2013

Papa pede paz para o mundo e diz que egoísmo ameaça vida e família Comente

Juan Lara.

Cidade do Vaticano, 31 mar (EFE).- O papa Francisco pediu neste domingo a paz para o mundo, "ainda tão dividido - disse - pela cobiça dos que buscam fáceis lucros, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família, desgarrado pela violência ligada ao tráfico de drogas e a exploração iníqua dos recursos naturais".

Em sua primeira mensagem de Páscoa como pontífice, o papa implorou a paz especialmente para a Síria e a península coreana, onde ocorrem momentos de tensão e preocupação internacional após a Coreia do Norte ter se declarado em "estado de guerra" com a Coreia do Sul e ameaçado atacar inclusive os Estados Unidos.

Para cerca de 250 mil pessoas que lotaram em uma manhã ensolarada, embora com algumas nuvens, a praça de São Pedro do Vaticano e as ruas anexas, o papa expressou sua satisfação por ter começado seu pontificado com a Semana Santa "e poder anunciar-vos: Cristo ressuscitou".

"Queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, uma esperança despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia!", afirmou.

O Bispo de Roma ressaltou que a ressurreição de Cristo significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte e que a Páscoa é a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor e a bondade.

O pontífice acrescentou que essa passagem da escravidão do mal à liberdade do bem deve ser colocada em prática em nossa vida cotidiana.

"Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor a Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos", declarou.

O pontífice convidou os fiéis a transformar suas vidas e a cuidar de toda a criação e fazer florescer a justiça e a paz, lhes exortou a pedir a Jesus que transforme o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz.

Francisco falou sobre a situação do planeta e pediu paz na península coreana, "para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação".

O papa pediu também paz entre israelenses e palestinos, "que têm dificuldades - disse - para encontrar o caminho da concórdia, para que retomem as negociações com determinação e disponibilidade, a fim de pôr fim a um conflito que já dura tempo demais".

"Paz para o Iraque, e que cesse definitivamente qualquer violência, e, sobretudo, para a amada Síria, para sua população afetada pelo conflito e os tantos refugiados que estão esperando por ajuda e consolo. Quanto sangue derramado! E quanta dor há de ser causada ainda, antes que se consiga encontrar uma solução política para a crise?", questionou.

Em relação à África, Francisco pediu paz para o Mali, "para que volte a encontrar unidade e estabilidade", e para a Nigéria, "onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde muitas pessoas, inclusive crianças, que estão sendo reféns de grupos terroristas".

Além disso, o pontífice pediu paz para a República Democrática do Congo e a República Centro-Africana, onde muitos se veem obrigados a abandonar seus lares e vivem com medo.

Concluída a mensagem, o papa concedeu a bênção "Urbi et Orbi", à cidade de Roma e a todo o mundo, apenas em italiano, ao contrário de seus antecessores João Paulo II e Bento XVI, que o faziam em 65 idiomas, entre eles o português.

Antes da mensagem, Francisco oficiou a Missa da Ressurreição na praça vaticana, enfeitada com 40 mil flores de várias cores procedentes da Holanda, que a transformaram em um jardim.

O Bispo de Roma celebrou a missa poucas horas depois de, à meia-noite, ter realizado a Vigília Pascal, na qual disse que a ressurreição de Cristo é a vitória sobre o mal e convidou os que são "indiferentes" perante Deus "que arrisquem, já que não ficarão decepcionados".

O papa afirmou também que não há situações que Deus não possa mudar e que não há pecado que não possa ser perdoado se nos abrimos a Ele e que por isso não devemos perder a confiança.

A mensagem de Páscoa pôs fim aos ritos da Semana Santa. O papa voltará amanhã à Praça de São Pedro para rezar ao meio-dia o Regina Coeli, que substitui o Ângelus no tempo de Páscoa.

Marcha das Vadias pelo Brasil e pelo mundo












Imagem 323/353: 11.jun.2011 - Policial acompanha manifestantes durante a versão pernambucana da Marcha das Vadias. Cerca de 200 pessoas deixaram a praça do Derby, área central do Recife, e percorreram a avenida Conde da Boa Vista Eduardo Queiroga/UOL

Coreia do Norte anuncia 'estado de guerra' contra os estados unidos

  • KCNA/Reuters
    O líder norte-coreano Kim Jong-un presidiu reunião de emergência em Pyongyang, na Coreia do Norte, na qual decidiu apontar mísseis para os EUA O líder norte-coreano Kim Jong-un presidiu reunião de emergência em Pyongyang, na Coreia do Norte, na qual decidiu apontar mísseis para os EUA
A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (29, quando já era sábado no horário local) o "estado de guerra" com a Coreia do Sul e que negociará qualquer questão entre os dois países sobre esta base.
"A partir de agora, as relações intercoreanas estão em estado de guerra e todas as questões entre as duas Coreias serão tratadas sob o protocolo de guerra", declara um comunicado atribuído a todos os órgãos do governo norte-coreano.

"A situação que prevaleceu por longo tempo na qual a península coreana não estava nem em guerra nem em paz acabou", destaca o comunicado divulgado pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

O comunicado adverte que qualquer provocação militar próxima às fronteiras terrestres ou marítimas entre o Norte e o Sul levará a "um conflito em grande escala e a uma guerra nuclear".

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra desde o conflito de 1950-53, que terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

O Norte já havia anunciado o fim do armistício e de outros tratados bilaterais de paz firmados com Seul para protestar contra as manobras militares conjuntas de Estados Unidos e Coreia do Sul.

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Tensão entre as Coreias68 fotos

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29.mar.2013 - Norte-coreanos e oficiais do Exército do país fazem gestos de apoio ao ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em praça no centro de Pyongyang, depois que o líder decidiu apontar mísseis para os Estados Unidos Leia mais KCNA/Reuters

O anúncio do "estado de guerra" ocorre um dia após o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenar o início dos preparativos para atacar com mísseis o território dos Estados Unidos e suas bases no Pacífico e na Coreia do Sul.
A ordem foi emitida durante uma reunião de emergência com o Estado-Maior norte-coreano e é uma resposta direta às manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na península com bombardeiros invisíveis americanos B-2, capazes de transportar armas nucleares.

Em caso de provocação imprudente dos Estados Unidos, as forças norte-coreanas "deverão atacar sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havaí e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul", declarou Kim, citado pela agência oficial.

Na quinta-feira, em um contexto de escalada de tensões entre as duas Coreias, dois bombardeiros invisíveis B-2 sobrevoaram a Coreia do Sul, uma maneira de os Estados Unidos ressaltarem sua aliança militar com Seul em caso de agressão do Norte.

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Coreia do Sul treina com forças dos EUA9 fotos

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Durante treinamento militar, soldados da Coreia do Norte gritam antes de atirar de tanque. A KCNA, agência oficial do país, divulgou nesta segunda-feira (11) imagens de exercícios como resposta ao início das manobras militares conjuntas das forças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos Leia mais KCNA/Reuters
 
FONTE SITE UOL

A Coreia do Norte se declarou em "estado de guerra" contra a Coreia do Sul e ameaçou atacar também os Estados Unidos,

da comunidade internacional, que pediu a Pyongyang contenção e que "evite erros de cálculo" que possam levar a uma escalada da violência.
Francisco também pediu que israelenses e palestinos retomem as negociações "com determinação e disponibilidade, a fim de pôr fim a um conflito que já dura tempo demais".

O pontífice lembrou ainda da África, especialmente o Mali, "para que volte a encontrar unidade e estabilidade", e a Nigéria, "onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes".

Concluída a mensagem, o papa dividiu a bênção "Urbi et Orbi" à cidade de Roma e a todo o mundo.

sábado, 30 de março de 2013

A PÁSCOA Origem e significado do termo

A PÁSCOA

Origem e significado do termo
A Páscoa (do hebraico פסח -Pessach, significando passagem, e do grego pasca - Πάσχα). Teve origem no Egito quando antes da execução da décima e última praga de Javé contra os egípcios, Ele ordenou aos filhos de Israel, seu povo, que matassem um cordeiro e aplicasse o sangue desse nas ombreiras e nas vergas das portas, para que o anjo vingador passasse sobre a casa que tivesse o sinal do sangue e não matasse o filho primogênito daquela casa. Chegada à noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas e, a meia noite, veio o vingador e ceifou os primogênitos do Egito. Depois desse evento os israelitas foram instados a deixar, rapidamente a terra de sua servidão. A partir de então, isso se tornaria uma festa a ser repetida anualmente - A Festa da Páscoa (Êxodo 12). 

A celebração Judaica

 Atualmente o ritual da páscoa judaica difere daquela dos tempos bíblicos, embora o sentido continue. Essa diferença ocorre porque hoje os judeus não têm mais o tabernáculo ou templo, onde a festa era celebrada, lá cordeiros eram mortos, parte deles queimada e outra comida junto com ervas amargas e pão sem fermento (Nm 28: 16, 17); o sacrifício era feito ao som do Hallel completo (Salmos 113 - 118) cantado e acompanhado de instrumentos musicais. Na Wikipédia, enciclopédia livre virtual, a celebração da páscoa judaica atual é descrita assim:


“A festa de Pessach é antes de tudo uma festa familiar, onde nas primeiras duas noites (somente na primeira em Israel) é realizado um jantar especial chamado de Sêder de Pessach. Desta refeição somente devem participar judeus e gentios convertidos ao judaísmo. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias da Hagadá, de parábolas e canções judaicas. Durante a refeição, come-se pão ázimo e ervas amargas, e utiliza-se roupa de sair para lembrar-se do "sair apressado da terra do Egito”.





A instituição da páscoa cristã

Jesus pediu a seus discípulos que lhe preparassem a Seder Pessach, e a comeu com eles na noite da páscoa (Lc 22: 7 - 21), ou seja, na noite que antecedia o dia da páscoa, quando acontecia a festa propriamente dita (Jo 13: 1); para os judeus a dia começa num por do sol e termina no seguinte, esse evento ficou conhecido como a última ceia e nós sempre a citamos quando vamos celebrar a Santa Ceia do Senhor, o que já nos diz que, para nós cristãos, a ceia é a nossa celebração pascal. A crucificação de Jesus deve ter acontecido por volta das nove horas (9h) da sexta-feira e sua morte, aconteceu perto da hora nona, ou seja, quinze horas (15h), como nos informa Mateus (Mt 27: 46).


Paganismo associado à páscoa

Estranhamente vemos nas celebrações judaica e cristã da ceia elementos estranhos a aqueles instituídos pelo SENHOR no deserto, para ser relembrado pelos israelitas e, também, daqueles que nosso Senhor Jesus Cristo ordenou que fosse usado na ceia do Senhor. Esses elementos estranhos são o coelho e o ovo, sendo que o coelho aparece apenas entre os cristãos, ao passo que, o ovo entre as celebrações de ambas as religiões.

Os judeus dizem que o ovo representa o sacrifício de Chaguigá. E que seria, um outro sacrifício apresentado e comido antes do sacrifício pascal propriamente dito, que só acontecia no final; dizem que simboliza também o luto pela impossibilidade de culto no templo santo; e ainda, refere-se ao ciclo de mudança, dessa maneira expressando a esperança de que o Templo será reconstruído em breve.

Entre os cristãos, geralmente se justifica a presença do coelho e do ovo de páscoa devido à notória capacidade de reprodução desse animal, que se tornou símbolo da fertilidade. Já o ovo, representa o surgimento da vida e a origem do mundo. Daí sua relação com a ressurreição de Cristo e a Páscoa.

As justificativas apresentadas acima parecem ser mais desculpas do que explicações plausíveis para a inserção de símbolos pagãos na páscoa. Haja visto que, os dois elementos usados eram comuns entre antigos cultos; alguns deles, no império romano principalmente, foram contemporâneos dos cristãos e dos judeus e, estes foram influenciados.

O site ceticismo.net, no artigo A verdadeira História da Páscoa (http://ceticismo.net/religiao/a-verdadeira-historia-da-pascoa/), mostra o uso do ovo e do coelho em vários cultos espalhados pelo mundo e tempo:

O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.

Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.

Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.

O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).

Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.

Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.

... No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.

Esses símbolos se encontram na antiga mitologia anglo-saxã que celebra a Eostre (ou Ostera) deusa da fertilidade; representada por uma figura de mulher, jovem, segurando um ovo e olhando um coelho. Este mito encontra correspondência em vários cultos mitológicos antigos, como o nórdico, o germânico, o grego, o fenício e o babilônico. A correspondência é percebida pela similaridade da representação do mito a da festividade referente à ele, a saber os festivais da primavera, onde se celebrava a renovação da vida com a chegada da nova estação.

Há quem afirme que os missionários cristãos que chegaram a Inglaterra no século II dC usaram a festa de Eostre como uma ferramenta ilustrativa da morte e ressurreição de Jesus, para converter aquele povo e, que após essa conversão, mudaram a data de celebração para a mesma da morte de Jesus.


A verdadeira páscoa cristã

A páscoa cristã não é celebrada apenas uma vez por ano, mas sempre que a ceia do Senhor acontece. Contudo, é importante usar essa festa anual como forma de lembrar a data da morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo.
A verdadeira forma da páscoa cristã e os elementos legítimos dessa celebração são aqueles instituídos por Jesus, o pão e o vinho, representando seu corpo e sangue; isto é, uma lembrança e pregação simbólica do sacrifício de Cristo, como bem mostrou o apóstolo Paulo em 1Coríntios 11: 23 - 26

23 -Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24-E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25-Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26-Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

O texto bíblico supracitado nos informa que:

a)     O Pão representa o corpo de Jesus: O cordeiro santo de Deus (E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. João 1:36), que recebeu sobre seu corpo os pecados, portanto, a condenação dos salvos (Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5)

b)    O vinho representa o sangue de Jesus: Que limpa o pecador dos seus pecados e conseqüentemente da ira santa de Deus (...o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7 - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Romanos 5:9)

Essa páscoa cristã tem o significado prático daquilo que a páscoa do antigo testamento tipificava. O cordeiro no antigo testamento é o tipo de Jesus Cristo, seu sangue, tipo do seu sacrifício. Ora no Egito, por ocasião da décima praga, o sangue livrou da morte quem estivesse na sua casa, e deu a liberdade a quem estava sob sua proteção. Hoje Jesus livra da ira de Deus e dá libertação àqueles que recebem o lavar, a marca, a proteção do seu sangue.

ORIGEM DA PASCOA

As origens do termo  

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. 


Entre as civilizações antigas  
 
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica
 
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.  
 


A Páscoa entre os cristãos
 
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém 

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos 
 
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
 

domingo, 17 de março de 2013

ORIGEM DO SEXO ANAL NA HISTORIA




SEXO ANAL NA HISTORIA

Foto: Homem romano com rapaz tendo sexo anal.
copo em prata, século I DC; Encontrado em Bittir, Palestina.

Em resposta aos votos da enquete que fiz, no qual a maioria votou em sexo anal, trago-lhes uma matéria sobre o assunto, que pretendo dividir em algumas partes para que não fique enfadonho. Nesta primeira abordagem, gostaria de falar sobre o sexo anal na história, e mostrar a anatomia anal para que seja possível explicar melhor sobre o tema. Não achei documentos que comprovem datas, mas sim livros, revistas e sites que afirmam existirem documentos, registros históricos, sobre o coito anal. Eis o que descobri a respeito.

A História do Sexo Anal no Mundo.
Foto: Cerâmica da Grécia Antiga representando uma prostituta e seu cliente (o dinheiro está no saco pendurado na parede). ca. 480-470 DC; depositado em uma coleção privada em München.
Alguns estudiosos afirmam que há cinco mil anos a prática do sexo anal era natural na Mesopotâmia, inclusive fazia parte dos cultos religiosos dos Assírios. Registros mostram, também, que na Antiguidade, alguns casais usavam o sexo anal como método anticoncepcional. Na Roma antiga, na noite de núpcias, os homens se abstinham de tirar a virgindade da noiva em consideração à sua timidez, entretanto, praticavam sexo anal com ela.

Foto: Alguns estudiosos dizem que o sexo anal na Grécia Antiga não apresentava um aspecto pecaminoso como na visão cristã, 470 DC; depositado na coleção do Museo Nacional de Tarquinia. Wikipédia.
Na Grécia Antiga não existia os termos 'homossexual' e 'heterossexual', bem como não havia um identidade sexual como há hoje. Um homem poderia ter relações sexuais com homens e mulheres, tudo dependia da beleza. Os jovens masculinos despertavam mais desejos nos homens mais velhos, pois a virilidade e o rigor do corpo jovem eram qualidades que iriam defini-lo mais tarde, ao tornar-se homem, como um excelente guerreiro. E os jovens viam nos mais velhos o conhecimento, a experiência, e a partir daí existia o ato sexual, no qual o mais sábio, ensinava, dominava o mais jovem, sendo então este o passivo. A passividade era ridicularizada, mas somente por denotar inexperiência, e por acreditarem também que mostrava que o indivíduo era intelectualmente inferior ao ativo, o dominador do ato, aquele que sodomizava. Apesar do coito anal existir aqui, os gregos também praticavam a cópula intercrustal, traduzida para o termo 'entre-coxas', em que o 'ativo' colocava o pênis entre as coxas do 'passivo', próximo aos seus testículos, não havendo penetração anal. Outra prática comum entre os homens era a masturbação mútua. Porém, em algumas civilizações o coito anal era considerado crime. Na França, antes da revolução, essa prática era passível de condenação à morte na guilhotina e na Inglaterra, no século 17, era considerada crime contra a natureza, com penas de morte e prisão perpétua. Para o Cristianismo, e outras religiões, a sodomia era pecado grave, devendo ser pago com a vida. A Inquisição Católica, em vários países, levou muitos homens às forcas e fogueiras por este crime religioso, conhecido como a 'sodomia perfeita' (cópula anal homossexual com ejaculação interna), sendo este o único 'crime' que chegava a tal ponto, os demais crimes religiosos geravam castigos ou torturas, a prática do sexo anal heteressexual também era considerado crime religioso, mas acarretava castigos ou torturas. Alguns documentos mostram, também, que a relação anal era comum na África, tanto com mulheres e homens, e que alguns negros escravizados foram escolhidos por colonizadores com intuito sexual anal. Os senhores que fossem denunciados, descobertos, em tal prática era julgado, chegando a ser condenado a morte ou não, dependia do tribunal católico e seus interesses. Na Rússia, muitos homens também foram presos por terem cometido o crime da sodomia.
Através deste texto, que resumi, podemos observar que o sexo anal existe há milhares de anos, e que dependia da religião e da cultura da época para que sua prática fosse considerada errada ou não. Atualmente, apesar de algumas culturas e religiões ainda considerarem como crime e/ou pecado, há uma aceitação mundial cada vez maior à está prática, e junto de filmes pornográficos, reportagens e debates sobre o assunto, os casais, heteros ou homos, a introduzem cada vez mais às suas vidas sexuais, porém muitos ainda encontraram tabus, mitos e preconceitos quanto ao tema, e é sobre isso que também falaremos aqui, aguarde.
Anatomia Humana - Anal
A anatomia da região anal mostra no ânus dois esfíncteres musculares em forma de anel que circundam o canal anal e que funcionam de forma independente, onde o esfíncter externo é voluntário - você tem controle dele - e o interno é involuntário - você não tem controle de sua contração, por isso é importante existir um preliminar antes da penetração.
Médicos afirmam que o ânus é rico em terminações nervosas e que é possível sim sentir prazer no coito anal, e que o psíquico contribui muito para o orgasmo através do ato também.
Nos homens, a canal anal conta com a próstata para intensificar o prazer. Que é conhecido também como Ponto G Masculino.



DE VOLTA AO PASSADO

Calígula, um maluco no poder da orgias

 Que o terceiro imperador romano tenha sido um sanguinário, ninguém duvida. Suas famosas crises de epilepsia, porém, explicam pouco ou nada desse perfil. Para conhecê-lo, é preciso falar de suas origens familiares Cesônia influenciava as loucuras de caligulas e do ambiente depravado que o cercava.


 



 O aspecto assustador e o desequilíbrio mental do terceiro imperador de Roma inspiravam medo e terror na população Caligula Caesar, gravura, artista da escola italiana, 1596
A história não foi complacente com Calígula, o detentor de um reinado tão curto quanto violento no primeiro século de nossa era, em Roma. Ele permaneceu no poder de março de 37 até seu assassinato, em janeiro de 41. Foi o terceiro imperador romano, membro da dinastia júlio-claudiana, iniciada por Augusto.

A reputação de louco feroz, capaz de incríveis crueldades, foi construída ao longo de apenas quatro anos de poder, um período curto demais para fama tão arraigada, mas nada indica que ele fosse diferente do que ainda hoje se diz do personagem. O próprio nome Calígula tornou-se sinônimo de atrocidade.

Cabe, contudo, buscar a fonte primordial: a obra A vida dos doze césares, do escritor e historiador Caio Suetônio (69-c.141), que não foi contemporâneo de Calígula, mas ótimo observador dos costumes romanos. Outros historiadores, como Filo (30-50 d.C.), Josefo (37-92 d.C.) e Dião Cássio (data imprecisa do século II), também citaram o imperador em suas obras. Especificamente no caso de Calígula, Suetônio é de longe o mais influente entre os quatro, mesmo que se apontem frequentemente imperfeições em sua obra.

Para conhecer o monstro da antiga Roma, parece uma boa opção desistir de buscar refúgio atrás das crises de epilepsia de Calígula e de algumas insanidades a ele atribuídas. Doenças física e mental explicam uma parte, talvez pequena, da biografia. A outra parte passa necessariamente por sua origem familiar, o ambiente depravado no qual cresceu e, sobretudo, o estado das instituições do Império.


Mais tarde, em janeiro de 41, foi assassinado com 30 punhaldas, por Cássio Chereas a mando de um grupo de senadores, numa galeria de seu palácio. Sua esposa Cesônia e sua filha, tiveram o mesmo destino. 

tragedia no olimpo


A palavra tragédia remete à ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos de culto Dionisíaco. Deriva da palavra grega tragós, que significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos.
Em sua origem, os ditirambos (cantos constituídos de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal, ou corifeu, e de outra propriamente coral) em honra ao Deus Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco) posteriormente evoluindo para o drama, para uma forma mais teatral.

Para entender a relação de Dionísio com os bodes, é preciso que se conheça o mito do Deus:
“Zeus, fora casado com sua irmã Hera, deusa do matrimônio. Hera sempre foi fidelíssima ao marido. Ele, por sua vez, a traía com semideusas e mortais. Uma dessas mortais, Sêmele, engravidou de Zeus.
Ao tomar conhecimento da traição e da gravidez, Hera aproximou-se da ingênua mortal convencendo-lhe a pedir uma prova de amor a Zeus: que ele aparecesse para Sêmele com toda a sua grandeza. Zeus, atendendo ao pedido da amante fez com que ela fosse queimada, pois um mortal não pode ver um Deus.
Então, Zeus pegou o feto, o costurou na própria coxa e o gerou (daí vem o termo fazer algo “nas coxas”). Nasceu assim Dionísio, chamado Baco pelos romanos.
Para que seu filho ficasse protegido da vingativa Hera, Zeus entregou o filho para ser criado pelas ninfas da floresta. Estas, por sua vez, transformavam Dionísio num bode cada vez que Hera tentava se aproximar“.





A tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo no século VII a.C., distanciando-se cada vez mais das festividades religiosas.
Tragédias são peças dramáticas de enredo sério que tem por fim promover no espectador uma catarse, ou purgação, ao assistir a luta dos personagens contra poderes muito mais altos e mais fortes, que em geral os levam à capitulação e à morte. A derrota das aspirações do herói trágico, muitas vezes, é atribuída à intervenção do destino ou aos seus defeitos morais e vícios que concorrem para o seu fim adverso. Atualmente não se encontram mais tragédias, no sentido antigo, e sim dramas com final infeliz.

Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:
- Unidade de tempo;
- Unidade de espaço;
- Unidade de ação.

E ainda possuem as seguintes características:
* exposição: apresentação dos personagens e da estória.
* conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças.
* peripécia: reviravolta.
* revelação.
* catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante.
* catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.


“Ao inspirar, por meio da ficção, certas emoções penosas ou malsãs, especialmente a piedade e o terror, a catarse nos liberta dessas mesmas emoções”. (Aristóteles)

Na tragédia grega clássica, o indivíduo luta contra o Destino, uma força imponderável que domina igualmente as ações dos homens e dos deuses. O herói trágico se vê enredado no emaranhado que a fatalidade arma para os incautos. 

Os principais trágicos gregos eram:
Ésquilo - Soldado e poeta que lutou contra os Persas na Batalha de Maratona e escreveu, sobre o assunto, a peça: "Os Persas". Em sua obra, a comunidade e o poder dos deuses se sobrepõem totalmente ao indivíduo. Considerava o sofrimento como caminho para o conhecimento
Sófocles - Sua primeira peça foi representada no Festival de 468 a.C. Escreveu mais de 100 peças, durante os sessenta anos de sua carreira. Em sua obra Sófocles mostra uma fé inabalável na justiça, mas o seu herói argumenta, exibe suas razões, faz valer sua vontade. Trocou o enorme coturno por um sapato mais leve (crépis), tornando a figura dos atores mais humanizada, mais próxima da realidade. Rompeu com a tradição da trilogia de peças sobre um assunto único
Eurípedes - Sua crença era de que a fé já não era suficiente. Em suas peças, os poderes divinos ainda prevalecem, mas sua obra contém a indagação sobre a condição humana usando o racionalismo e um tom cético.
Entre as obras trágicas, destacam-se "As Suplicantes", "Os Persas", "Os Sete Contra Tebas", "Prometeu Acorrentado" e a trilogia "Orestíada" formada pelas peças: "Agamêmnon", "Coéforas" e "Eumênides" de Ésquilo.
"Antígona", "Ajax", "Édipo Rei", "Electra", "As Traquínias", "Filoctetes" e "Édipo em Colona" de Sófocles.
E "Hécuba", "Hipólito", "As Fenícias", "Medéia", "As Troianas", "Hércules Furioso", "Ifigênia em Aulide", "Ifigênia em Táuride", "Helena", "Ion", "Andrômaca", "As Bacantes", "Os Heráclides", "Reso" e "O Ciclope" de Eurípedes.

A Tragédia Romana
Com exceção das peças de Sêneca (escritor e intelectual do Império Romano), sobreviveram poucos elementos da tragédia romana, nada mais que fragmentos de alguns autores. Mas Sêneca, embora não tenha poesia e força trágica, influenciou dramaturgos de várias épocas, com sua grande eloqüência. Escreveu "Octavia", drama histórico sobre a vida romana, "Hércules", "Tiestes", entre outros.
As obras trágicas de Sêneca apresentam traços bastante originais: os mitos perdem em parte seu caráter sagrado; a progressão da ação é feita com base nos dramas psicológicos vividos pelas personagens; a linguagem é rica, elaborada e ornamentada.


Por que Nero mandou pôr fogo em Roma?

 

O verdadeiro motivo de Nero colocar fogo em Roma A condenação de Cristo realizou-se no seu governo. Pilatos por defender Cristo, recebeu uma ordem do Imperador para praticar o seu próprio suicídio, o que de fato fez, atirando em alto mar ao voltar a Roma.  

Quando morreu Otávio, quem sucedeu ao poder foi Tibério do ano 14-37, era alcoólatra, provocara as maiores perversidades possíveis a um Imperador.
Ao morrer o seu sucessor fora Calígula do ano 37 a 41,  depois de Cristo, Imperador perverso, foi assassinado por uma rebelião de elite com a participação do povo, o poder foi entregue a um tio seu, Imperador Claudio, esse sim, era um doente, psicopata. Vivia bêbado e quando gostava de uma mulher, mesmo sendo casada, tomava como esposa ou amante.
 Aqui começa a história de Nero, filho de Agripina, uma prostituta de luxo,  mulher diabólica tanto o quanto ao filho,  tudo de ruim que ele aprendeu, quem ensinara foi a própria Agripina.
 Nero nasceu em 37 depois de Cristo, muito novo, começou a tramar a morte do próprio pai, aceitando as proposições da mãe, já que ela era muito bonita, desejava que estivesse livre para ser a esposa do Imperador Claudio, que sempre fora tarado por mulheres belas e casadas.



 fogo em tudo foram os cristoes
  

Calma lá! Os historiadores modernos acreditam que o mais provável é que o fogo tenham nascido por um acidente - e não provocado por Nero. A única certeza é que houve realmente um incêndio arrasador, que começou entre 18 e 19 de julho do ano 64 d.C. e destruiu boa parte de Roma, causando grande quantidade de mortes, embora o número total não seja conhecido. Um dos motivos do mistério é que os registros sobre o incêndio foram escritos várias décadas depois - não há testemunhos deixados por pessoas que tenham presenciado o fato. A teoria que põe a culpa em Nero parte da seguinte idéia: ele queria fazer uma grande reforma urbana na cidade, pondo bairros inteiros abaixo para erguer construções mais modernas. Aí, para apressar essa repaginação na metrópole, Nero teria mandado tascar fogo geral! A outra teoria - a do fogo acidental - é de que as chamas surgiram em algum dos cubículos de madeira do imenso "camelódromo" que ficava ao lado do Circo Máximo, o maior dos hipódromos romanos. Nero pode não ter feito essa loucura, mas também foi acusado de matar a mãe! Na edição do mês que vem, a gente conta essas e outras insanidades dos imperadores romanos.
É uma brasa, mora! Chamas detonaram dois terços da cidade 1. A maioria dos historiadores acredita que o incêndio que destruiu Roma surgiu perto do Circo Máximo, um hipódromo romano. Nas redondezas, havia um "camelódromo": centenas de cubículos de madeira ocupados por astrólogos, prostitutas e cozinheiros, que usavam o fogo para cozinhar e iluminar o ambiente
2. Na noite de 18 ou 19 de julho do ano 64 d.C., o calor do verão em Roma era intenso e as chamas de um desses cubículos se alastraram. Por causa do clima quente e da enorme quantidade de madeira, o fogo se espalhou, atingindo lojas de materiais inflamáveis da área
3. Para piorar, estaria soprando em Roma um forte vento no sentido sudeste, que teria atiçado as chamas e feito com que o fogo se espalhasse com rapidez pela cidade, deixando pouco tempo para que as pessoas fugissem pelas ruelas estreitas e tortuosas
4. A área mais povoada de Roma era ocupada por precários prédios de até cinco andares, feitos de madeira, tijolos e alvenaria. O fogo teria se disseminado primeiro por esses prédios e, em seguida, teria avançado para os setores mais ricos, destruindo as sólidas construções onde vivia a nobreza
5. Horas depois do início do fogo, uma gigantesca nuvem de fumaça cobria toda a cidade. Pessoas que tiveram suas casas arrasadas e testemunharam a morte de parentes entraram em desespero: em vez de fugir, elas preferiram se suicidar, jogando-se às chamas
6. Nas ruas, pessoas tentavam combater o incêndio jogando água com baldes. Algumas caíam mortas por asfixia ou morriam ao ser pisoteadas. Alguns relatos dizem que as tentativas de apagar o fogo foram impedidas por bandidos, interessados em saquear as casas abandonadas
7. E Nero nessa história? Segundo boatos, o imperador romano teria subido ao teto de seu palácio e começado a tocar sua lira, enquanto apreciava os efeitos do fogo. Outros relatos desmentem essa versão, argumentando que Nero chegou a participar de brigadas para conter o incêndio - e que as chamas destruíram até o seu palácio
8. Para conter o incêndio, grandes áreas de Roma foram demolidas para eliminar do caminho do fogo tudo o que pudesse alimentá-lo. As versões são de que o incêndio durou entre cinco e sete dias. As áreas destacadas em vermelho e laranja foram gravemente afetadas pelo desastre. Apenas a região em verde escapou de sofrer danos




Quando os anjos caem dos Céus….
 
 

A queda dos anjos

 

Quem eram os filhos de Deus e as filhas dos homens em Gênesis 6:1-4?

 Pergunta: "Quem eram os filhos de Deus e as filhas dos homens em Gênesis 6:1-4?"

Resposta:
Gênesis 6:1-4 se refere aos filhos de Deus e às filhas dos homens. Várias sugestões têm existido quanto a quem eram os filhos de Deus e por que os filhos que tiveram com as filhas dos homens cresceram em uma raça de gigantes (isso é o que a palavra Nephilim parece indicar).

Os três principais pontos de vista sobre a identidade dos filhos de Deus são: 1) eles eram anjos caídos, 2) eram poderosos governantes humanos, ou 3) eles eram descendentes devotos de Sete se casando com os descendentes ímpios de Caim. Algo que dá peso à primeira teoria é o fato de que no Antigo Testamento a expressão "filhos de Deus" sempre se refere a anjos (Jó 1:6, 2:1; 38:7). Um problema potencial com isso encontra-se em Mateus 22:30, o qual indica que os anjos não se casam. A Bíblia não nos dá nenhuma razão para acreditar que os anjos tenham um gênero ou sejam capazes de se reproduzir. Os outros dois pontos de vista não apresentam este proble

O reinar justifica a ambição,
Inda que seja no próprio inferno!
É preferível reinar no inferno
Que servir como escravos no céu!

(John Milton, O Paraíso Perdido)

A “Queda dos Anjos”, o “Pecado Original”, a “Redenção da Humanidade”… Esses arquétipos repetem-se  em todas as línguas, revestem-se de todas as cores, e a tradição do pecado, do erro, da culpa, da rebeldia, permanece…
A memória de um grande erro renovando a enorme culpa perplexa e incompreensível. Qual foi, afinal, o grande crime da humanidade? De quantas humanidades?
A culpa da humanidade católica, a culpa dos judeus, a culpa dos muçulmanos, a culpa dos brâmanes e dos budistas, a culpa da ignorante massa de hinduístas, de fetichistas curandeiros das tribos incultas da África… Afinal, o que fizeram essas multidões para carregar todas as lembranças de sua desobediência ou ingenuidade original?
Para os gnósticos, teosofistas e ocultistas em geral, o “mito” do pecado original, da queda angelical e sua maldição foram um fato ocorrido muitos milhões de anos atrás, em tempos que nem remotamente sonham os historiadores acadêmicos. Tempos em que seres fantásticos se misturavam aos homens e às bestas. Ali ocorreram tragédias que os grandes mitólogos, tratadistas e profetas explicaram em contos tais como a história de Adão e Eva, a Serpente e o Paraíso, a guerra nos céus, a desobediência…
As escrituras mais antigas e tradições orais mais bem preservadas dizem que primeiro os anjos caíram e depois o homem pecou, um pecado que são se limita ao mero erro de conseqüências reversíveis. Ao contrário, cometeu um “erro fatal”, escolheu um caminho sem volta. Sem volta?
O Gênesis judaico-cristão, em linhas alegóricas gerais, descreve esse erro como uma desobediência: o homem comeu um “fruto proibido”. Era proibido comer; comeu, se deu mal. Não teve remédio, teve de ser expulso do Jardim do Éden, da felicidade paradisíaca, nirvânica.
A Queda dos Anjos. Este é um dos mais profundos mistérios da Teologia. A Bíblia afirma que Deus fez os Anjos tão perfeitos, como podem tais seres pecar? Esse Paraíso existiu realmente neste mundo físico.
Tratou-se da legendária Lemúria, tão decantada por Madame Blavatsky e o venerável mestre Samael Aun Weor (para saber mais sobre a Lemúria, clique aqui).
Este grande mestre gnóstico tece comentários interessantíssimos sobre alguns dos principais chefes angélicos dos primitivos tempos lemúricos.
Gente de alta estirpe espiritual que se transformou em demônios ou bodhisatvas caídos, em mestres caídos. Vejamos seu texto sobre os Anjos Caídos:
O ultramoderno Lúcifer-Prometeu, involucionando espantosamente no tempo, converteu-se agora em Epitemeu, o que se vê somente após o acontecimento, porque a gloriosa filantropia universal do primeiro se degenerou há muitos séculos em interesse e adoração próprios. Ó Deuses Santos!
Quando poderemos romper estas cadeias que nos atam ao Abismo do mistério? Em que época da história do mundo ressurgirá o brilhante Titã, livre de outrora no coração de cada homem? Morrer em nós mesmos é essencial se verdadeiramente ansiamos com todas as forças da alma harmonizar as duas naturezas: Divina e Humana em cada um de nós.
Invulnerabilidade ante as forças titânicas inferiores, impenetrabilidade em grande escala, somente são possíveis eliminando-se integralmente os nossos defeitos psicológicos, esses horríveis Diabos Vermelhos mencionados no Livro da Morada Oculta. Seth, o ego animal, com todos os seus sinistros agregados subjetivos sabe ser terrivelmente maligno.
Escrito está com carvões acesos no tremendo Livro do Mistério que o Dom Luciférico, terrível como nenhum outro, tornou-se mais tarde, para desgraça nossa e de todo este aflito mundo, a causa principal, senão a própria origem do mal.

Lúcifer, de Gustave Doré, para a obra O Paraíso Perdido, de John Milton
Zeus tempestuoso, o que amontoa as nuvens, representa claramente a hoste dos progenitores primários, os Pitris, os Pais que criaram o homem à sua imagem e semelhança. Não ignoram os poucos sábios do mundo que Lúcifer-Prometeu, Maha-Asura, o doador do fogo e da luz, e acorrentado horrivelmente ao Monte Cáucaso e condenado à pena de viver, representa também os Devas rebeldes que caíram na geração animal no amanhecer da vida.
Citamos neste livro ardente do fogo, alguns desses Titãs caídos ao raiar da aurora:
Recordemos, inicialmente, Moloc, Anjo outrora luminoso, horrível rei manchado de sangue dos sacrifícios humanos e com as lágrimas dos pais e das desesperadas mães. Apesar dos sons de tambores e tímbalos, apenas eram ouvidos os clamores dos filhos, quando arrojados ao fogo, e imolados sem piedade por aquele execrável monstro, belo deus de outros tempos.
Os amonitas o adoraram em Rabba e em sua úmida planura, em Argob e em Bassam, até as mais remotas correntes do Arno.
Conta a lenda dos séculos que Salomão, filho de Davi, rei de Sião, levantou um templo a Moloc no monte do opróbrio. Dizem os Sete Senhores do Tempo que posteriormente o velho sábio dedicou ao tal anjo caído um bosque sagrado no doce vale de Hinnom. Fecunda terra perfumada que por tal motivo tão fatal, trocara desde então seu nome de Tofet e a negra Geena, verdadeiro tipo de inferno. O Grande Pecado dos Anjos se chama SOBERBA.
Seguindo Moloc, Homem-Anjo da arcaica Lemúria vulcânica, onde os rios de água pura da vida emanavam leite e mel, vem Baal-Pehor, o obsceno terror dos filhos de Moab, que habitavam desde Aroer até Nebo e ainda muito além da parte meridional do deserto de Abarim. Povos de Hesebom e Heronaim, no reino de Sión e além dos florescentes vales de Sibma, atapetados de vinhedos, e em Elealé, até o lago Asfaltites. Espantoso, esquerdo, tenebroso Baal-Pehor, em Sittim incitou os israelitas durante sua marcha pelo Nilo a que fizessem lúbricas obrigações, que tanto mal acarretram-lhes.
Desde ali este Elohim caído entre os vermelhos incêndios luciferinos astutamente estendeu suas lascivas orgias tenebrosas até o próprio monte do escândalo, muito próximo do bosque do homicida Moloc. É óbvio que assim ficou estabelecida a concupiscência abominável ao lado do ódio, até que o piedoso Josias os arrojou ao inferno.
Com essas divindades terrivelmente malignas que trazem os nomes indesejáveis de Baal e Astarot, e que no velho continente Mu foram homens exemplares, anjos humanizados, socorreram as delícias ribeirinhas banhadas pelas águas tormentosas do antigo Eufrates até a torrente que separa o Egito da terra da Síria.
Continuando, depois, em ordem sucessiva, aparece Belial. Desde o Empíreo certamente não tem caído um espírito mais impuro, nem mais grosseiramente inclinado ao vício, que essa criatura que nos antigos tempos lemúricos fora realmente um Mestre, ou Guru Angélico de inefáveis esplendores. Esse demônio terrível em outros tempos não tinha templos, nem lhe eram oferecidos sacrifícios em nenhum altar.
Entretanto, ninguém está mais presente do que ele nos templos e nos altares. Quando o sacerdote torna-se ateu, como os filhos de Eli, que infelizmente encheram de prostituições e de violência a casa do Senhor, convertem-se, de fato, em escravos de Belial.
Hierofante sublime das épocas arcaicas de nosso mundo, anjo singelo, agora perverso demônio luciférico, que reina também nos palácios e nas cortes faustosas e nas cidades dissolutas, onde o ruído do escândalo, da luxúria e do ultraje eleva-se sobre as mais elevadas torres.
E quando a noite obscurece as ruas, então vagueiam os filhos de Belial, plenos de insolência e de vinho. Testemunhas dele são as ruas de Sodoma e aquela noite horrível em que uma porta de Gaaba expôs-se uma matrona para evitar um rapto mais asqueroso.
Inspirem-me, musas! Falem-me, deuses! Para que meu estilo não desdiga da natureza do assunto. E que direi agora de Azazel, glorioso Querubim, homem extraordinário da terra antiga? Oh, quanta dor! Essa criatura excelente também caiu na geração animal… Que terrível é a sede da luxúria sexual!
O caído arranca da haste brilhante o sinal imperial. Esta, estendida e agitada ao vento, brilha como um meteoro, com as pérolas e o rico brilho do ouro que desenham nela as armas e os troféus seráficos.
E vem após Mammon, o menos elevado dos Homens-Anjos da antiga Arcádia, igualmente caído na geração bestial. Ele foi o primeiro que ensinou aos habitantes da terra a saquearem o centro do mundo, como assim o fizeram extraindo das entranhas de sua mãe alguns tesouros que valeriam mais se ficassem ocultos para sempre.
A gente cobiçosa de Mammon abriu em breve uma larga ferida na montanha e extraiu de seu seio grandes lingotes de ouro.
E quanto ao anjo Mulciber, que diremos agora? Não foi verdadeiramente menos conhecido nem careceu jamais de adoradores fanáticos na antiga Grécia, isso o sabem os divinos e os humanos.
A fábula clássica refere-se como foi precipitado do Olimpo, arrojado pelo irritado Júpiter, por cima dos cristalinos muros divinais; de nada serviu-lhe haver elevado altas torres ao céu. Homem genial da raça purpúrea no continente Mu, caído nos Abismos da paixão sexual.
E concluindo esta pequena lista de “Deidades” fulminadas pelo raio da Justiça Cósmica, é necessário dizer que de nenhuma maneira faltam no Pandemonium, a grande capital de Satanás e de seus pares, Andrameleck, de que tanto temos falado em nossos passados livros gnósticos, e Asmodeu, seu irmão, dois resplandecentes Tronos do céu estrelado de Urânia, caídos também na geração animalesca. Homens exemplares, deuses com corpos humanos na terra de Mu, revolvendo-se agora abjetos no leito de Procusto.
Quanto mais alto se está, pior é a Queda…
A hoste Luciférico-Crística que encarnou na Lemúria arcaica, induzida por aquele Nêmesis ou Karma Superior (que controla os inefáveis e que é conhecido como Lei da Katância), cometeu o erro de cair na geração animal. Nefasta foi à humana espécie a queda sexual dos Divinos Titãs, que não souberam usar o Dom de Prometeu e rolaram ao Abismo.
Nossos salvadores, os Agnishvattas, os Titãs superiores do fogo luciférico, não podem jamais ser enganados. Eles, os brilhantes Filhos da Aurora, sabem muito bem distinguir o que é uma Queda e o que é uma Descida. Alguns equivocados sinceros empenham-se agora em justificar a queda angelical.
Lúcifer é, metaforicamente, o archote condutor que ajuda o homem a encontrar sua rota através dos recifes e dos bancos de areia da vida. Lúcifer é o Logos em seu aspecto mais elevado, e o Adversário em seu aspecto inferior, refletindo-se ambos em nós e dentro de cada um de nós.
Lactâncio, falando da natureza de Cristo, faz do Logos, o Verbo, o primogênito irmão de Satã e a primeira de todas as criaturas. Na grande tempestade do fogo luciférico combatem-se mutuamente esquadrões de anjos e demônios (protótipos e antítipos).
Se aquele bom Senhor Amfortas, Rei do Santo Graal, tivesse sabido usar habilmente o Dom Luciférico no instante supremo da tentação sexual, é ostensível que haveria passado por uma transformação radical.


Sexo Anal I - História

Foto: Homem romano com rapaz tendo sexo anal.
copo em prata, século I DC; Encontrado em Bittir, Palestina.

Em resposta aos votos da enquete que fiz, no qual a maioria votou em sexo anal, trago-lhes uma matéria sobre o assunto, que pretendo dividir em algumas partes para que não fique enfadonho. Nesta primeira abordagem, gostaria de falar sobre o sexo anal na história, e mostrar a anatomia anal para que seja possível explicar melhor sobre o tema. Não achei documentos que comprovem datas, mas sim livros, revistas e sites que afirmam existirem documentos, registros históricos, sobre o coito anal. Eis o que descobri a respeito.

A História do Sexo Anal no Mundo.
Foto: Cerâmica da Grécia Antiga representando uma prostituta e seu cliente (o dinheiro está no saco pendurado na parede). ca. 480-470 DC; depositado em uma coleção privada em München.
Alguns estudiosos afirmam que há cinco mil anos a prática do sexo anal era natural na Mesopotâmia, inclusive fazia parte dos cultos religiosos dos Assírios. Registros mostram, também, que na Antiguidade, alguns casais usavam o sexo anal como método anticoncepcional. Na Roma antiga, na noite de núpcias, os homens se abstinham de tirar a virgindade da noiva em consideração à sua timidez, entretanto, praticavam sexo anal com ela.

Foto: Alguns estudiosos dizem que o sexo anal na Grécia Antiga não apresentava um aspecto pecaminoso como na visão cristã, 470 DC; depositado na coleção do Museo Nacional de Tarquinia. Wikipédia.
Na Grécia Antiga não existia os termos 'homossexual' e 'heterossexual', bem como não havia um identidade sexual como há hoje. Um homem poderia ter relações sexuais com homens e mulheres, tudo dependia da beleza. Os jovens masculinos despertavam mais desejos nos homens mais velhos, pois a virilidade e o rigor do corpo jovem eram qualidades que iriam defini-lo mais tarde, ao tornar-se homem, como um excelente guerreiro. E os jovens viam nos mais velhos o conhecimento, a experiência, e a partir daí existia o ato sexual, no qual o mais sábio, ensinava, dominava o mais jovem, sendo então este o passivo. A passividade era ridicularizada, mas somente por denotar inexperiência, e por acreditarem também que mostrava que o indivíduo era intelectualmente inferior ao ativo, o dominador do ato, aquele que sodomizava. Apesar do coito anal existir aqui, os gregos também praticavam a cópula intercrustal, traduzida para o termo 'entre-coxas', em que o 'ativo' colocava o pênis entre as coxas do 'passivo', próximo aos seus testículos, não havendo penetração anal. Outra prática comum entre os homens era a masturbação mútua. Porém, em algumas civilizações o coito anal era considerado crime. Na França, antes da revolução, essa prática era passível de condenação à morte na guilhotina e na Inglaterra, no século 17, era considerada crime contra a natureza, com penas de morte e prisão perpétua. Para o Cristianismo, e outras religiões, a sodomia era pecado grave, devendo ser pago com a vida. A Inquisição Católica, em vários países, levou muitos homens às forcas e fogueiras por este crime religioso, conhecido como a 'sodomia perfeita' (cópula anal homossexual com ejaculação interna), sendo este o único 'crime' que chegava a tal ponto, os demais crimes religiosos geravam castigos ou torturas, a prática do sexo anal heteressexual também era considerado crime religioso, mas acarretava castigos ou torturas. Alguns documentos mostram, também, que a relação anal era comum na África, tanto com mulheres e homens, e que alguns negros escravizados foram escolhidos por colonizadores com intuito sexual anal. Os senhores que fossem denunciados, descobertos, em tal prática era julgado, chegando a ser condenado a morte ou não, dependia do tribunal católico e seus interesses. Na Rússia, muitos homens também foram presos por terem cometido o crime da sodomia.
Através deste texto, que resumi, podemos observar que o sexo anal existe há milhares de anos, e que dependia da religião e da cultura da época para que sua prática fosse considerada errada ou não. Atualmente, apesar de algumas culturas e religiões ainda considerarem como crime e/ou pecado, há uma aceitação mundial cada vez maior à está prática, e junto de filmes pornográficos, reportagens e debates sobre o assunto, os casais, heteros ou homos, a introduzem cada vez mais às suas vidas sexuais, porém muitos ainda encontraram tabus, mitos e preconceitos quanto ao tema, e é sobre isso que também falaremos aqui, aguarde.
Anatomia Humana - Anal
A anatomia da região anal mostra no ânus dois esfíncteres musculares em forma de anel que circundam o canal anal e que funcionam de forma independente, onde o esfíncter externo é voluntário - você tem controle dele - e o interno é involuntário - você não tem controle de sua contração, por isso é importante existir um preliminar antes da penetração.
Médicos afirmam que o ânus é rico em terminações nervosas e que é possível sim sentir prazer no coito anal, e que o psíquico contribui muito para o orgasmo através do ato também.
Nos homens, a canal anal conta com a próstata para intensificar o prazer. Que é conhecido também como Ponto G Masculino.

A queda dos anjos

A queda dos anjos

 

 

O reinar justifica a ambição,
Inda que seja no próprio inferno!
É preferível reinar no inferno
Que servir como escravos no céu!

(John Milton, O Paraíso Perdido)

A “Queda dos Anjos”, o “Pecado Original”, a “Redenção da Humanidade”… Esses arquétipos repetem-se  em todas as línguas, revestem-se de todas as cores, e a tradição do pecado, do erro, da culpa, da rebeldia, permanece…
A memória de um grande erro renovando a enorme culpa perplexa e incompreensível. Qual foi, afinal, o grande crime da humanidade? De quantas humanidades?
A culpa da humanidade católica, a culpa dos judeus, a culpa dos muçulmanos, a culpa dos brâmanes e dos budistas, a culpa da ignorante massa de hinduístas, de fetichistas curandeiros das tribos incultas da África… Afinal, o que fizeram essas multidões para carregar todas as lembranças de sua desobediência ou ingenuidade original?
Para os gnósticos, teosofistas e ocultistas em geral, o “mito” do pecado original, da queda angelical e sua maldição foram um fato ocorrido muitos milhões de anos atrás, em tempos que nem remotamente sonham os historiadores acadêmicos. Tempos em que seres fantásticos se misturavam aos homens e às bestas. Ali ocorreram tragédias que os grandes mitólogos, tratadistas e profetas explicaram em contos tais como a história de Adão e Eva, a Serpente e o Paraíso, a guerra nos céus, a desobediência…
As escrituras mais antigas e tradições orais mais bem preservadas dizem que primeiro os anjos caíram e depois o homem pecou, um pecado que são se limita ao mero erro de conseqüências reversíveis. Ao contrário, cometeu um “erro fatal”, escolheu um caminho sem volta. Sem volta?
O Gênesis judaico-cristão, em linhas alegóricas gerais, descreve esse erro como uma desobediência: o homem comeu um “fruto proibido”. Era proibido comer; comeu, se deu mal. Não teve remédio, teve de ser expulso do Jardim do Éden, da felicidade paradisíaca, nirvânica.
A Queda dos Anjos. Este é um dos mais profundos mistérios da Teologia. A Bíblia afirma que Deus fez os Anjos tão perfeitos, como podem tais seres pecar? Esse Paraíso existiu realmente neste mundo físico.
Tratou-se da legendária Lemúria, tão decantada por Madame Blavatsky e o venerável mestre Samael Aun Weor (para saber mais sobre a Lemúria, clique aqui).
Este grande mestre gnóstico tece comentários interessantíssimos sobre alguns dos principais chefes angélicos dos primitivos tempos lemúricos.
Gente de alta estirpe espiritual que se transformou em demônios ou bodhisatvas caídos, em mestres caídos. Vejamos seu texto sobre os Anjos Caídos:
O ultramoderno Lúcifer-Prometeu, involucionando espantosamente no tempo, converteu-se agora em Epitemeu, o que se vê somente após o acontecimento, porque a gloriosa filantropia universal do primeiro se degenerou há muitos séculos em interesse e adoração próprios. Ó Deuses Santos!
Quando poderemos romper estas cadeias que nos atam ao Abismo do mistério? Em que época da história do mundo ressurgirá o brilhante Titã, livre de outrora no coração de cada homem? Morrer em nós mesmos é essencial se verdadeiramente ansiamos com todas as forças da alma harmonizar as duas naturezas: Divina e Humana em cada um de nós.
Invulnerabilidade ante as forças titânicas inferiores, impenetrabilidade em grande escala, somente são possíveis eliminando-se integralmente os nossos defeitos psicológicos, esses horríveis Diabos Vermelhos mencionados no Livro da Morada Oculta. Seth, o ego animal, com todos os seus sinistros agregados subjetivos sabe ser terrivelmente maligno.
Escrito está com carvões acesos no tremendo Livro do Mistério que o Dom Luciférico, terrível como nenhum outro, tornou-se mais tarde, para desgraça nossa e de todo este aflito mundo, a causa principal, senão a própria origem do mal.
Lúcifer, de Gustave Doré, para a obra O Paraíso Perdido, de John Milton
Zeus tempestuoso, o que amontoa as nuvens, representa claramente a hoste dos progenitores primários, os Pitris, os Pais que criaram o homem à sua imagem e semelhança. Não ignoram os poucos sábios do mundo que Lúcifer-Prometeu, Maha-Asura, o doador do fogo e da luz, e acorrentado horrivelmente ao Monte Cáucaso e condenado à pena de viver, representa também os Devas rebeldes que caíram na geração animal no amanhecer da vida.
Citamos neste livro ardente do fogo, alguns desses Titãs caídos ao raiar da aurora:
Recordemos, inicialmente, Moloc, Anjo outrora luminoso, horrível rei manchado de sangue dos sacrifícios humanos e com as lágrimas dos pais e das desesperadas mães. Apesar dos sons de tambores e tímbalos, apenas eram ouvidos os clamores dos filhos, quando arrojados ao fogo, e imolados sem piedade por aquele execrável monstro, belo deus de outros tempos.
Os amonitas o adoraram em Rabba e em sua úmida planura, em Argob e em Bassam, até as mais remotas correntes do Arno.
Conta a lenda dos séculos que Salomão, filho de Davi, rei de Sião, levantou um templo a Moloc no monte do opróbrio. Dizem os Sete Senhores do Tempo que posteriormente o velho sábio dedicou ao tal anjo caído um bosque sagrado no doce vale de Hinnom. Fecunda terra perfumada que por tal motivo tão fatal, trocara desde então seu nome de Tofet e a negra Geena, verdadeiro tipo de inferno. O Grande Pecado dos Anjos se chama SOBERBA.
Seguindo Moloc, Homem-Anjo da arcaica Lemúria vulcânica, onde os rios de água pura da vida emanavam leite e mel, vem Baal-Pehor, o obsceno terror dos filhos de Moab, que habitavam desde Aroer até Nebo e ainda muito além da parte meridional do deserto de Abarim. Povos de Hesebom e Heronaim, no reino de Sión e além dos florescentes vales de Sibma, atapetados de vinhedos, e em Elealé, até o lago Asfaltites. Espantoso, esquerdo, tenebroso Baal-Pehor, em Sittim incitou os israelitas durante sua marcha pelo Nilo a que fizessem lúbricas obrigações, que tanto mal acarretram-lhes.
Desde ali este Elohim caído entre os vermelhos incêndios luciferinos astutamente estendeu suas lascivas orgias tenebrosas até o próprio monte do escândalo, muito próximo do bosque do homicida Moloc. É óbvio que assim ficou estabelecida a concupiscência abominável ao lado do ódio, até que o piedoso Josias os arrojou ao inferno.
Com essas divindades terrivelmente malignas que trazem os nomes indesejáveis de Baal e Astarot, e que no velho continente Mu foram homens exemplares, anjos humanizados, socorreram as delícias ribeirinhas banhadas pelas águas tormentosas do antigo Eufrates até a torrente que separa o Egito da terra da Síria.
Continuando, depois, em ordem sucessiva, aparece Belial. Desde o Empíreo certamente não tem caído um espírito mais impuro, nem mais grosseiramente inclinado ao vício, que essa criatura que nos antigos tempos lemúricos fora realmente um Mestre, ou Guru Angélico de inefáveis esplendores. Esse demônio terrível em outros tempos não tinha templos, nem lhe eram oferecidos sacrifícios em nenhum altar.
Entretanto, ninguém está mais presente do que ele nos templos e nos altares. Quando o sacerdote torna-se ateu, como os filhos de Eli, que infelizmente encheram de prostituições e de violência a casa do Senhor, convertem-se, de fato, em escravos de Belial.
Hierofante sublime das épocas arcaicas de nosso mundo, anjo singelo, agora perverso demônio luciférico, que reina também nos palácios e nas cortes faustosas e nas cidades dissolutas, onde o ruído do escândalo, da luxúria e do ultraje eleva-se sobre as mais elevadas torres.
E quando a noite obscurece as ruas, então vagueiam os filhos de Belial, plenos de insolência e de vinho. Testemunhas dele são as ruas de Sodoma e aquela noite horrível em que uma porta de Gaaba expôs-se uma matrona para evitar um rapto mais asqueroso.
Inspirem-me, musas! Falem-me, deuses! Para que meu estilo não desdiga da natureza do assunto. E que direi agora de Azazel, glorioso Querubim, homem extraordinário da terra antiga? Oh, quanta dor! Essa criatura excelente também caiu na geração animal… Que terrível é a sede da luxúria sexual!
O caído arranca da haste brilhante o sinal imperial. Esta, estendida e agitada ao vento, brilha como um meteoro, com as pérolas e o rico brilho do ouro que desenham nela as armas e os troféus seráficos.
E vem após Mammon, o menos elevado dos Homens-Anjos da antiga Arcádia, igualmente caído na geração bestial. Ele foi o primeiro que ensinou aos habitantes da terra a saquearem o centro do mundo, como assim o fizeram extraindo das entranhas de sua mãe alguns tesouros que valeriam mais se ficassem ocultos para sempre.
A gente cobiçosa de Mammon abriu em breve uma larga ferida na montanha e extraiu de seu seio grandes lingotes de ouro.
E quanto ao anjo Mulciber, que diremos agora? Não foi verdadeiramente menos conhecido nem careceu jamais de adoradores fanáticos na antiga Grécia, isso o sabem os divinos e os humanos.
A fábula clássica refere-se como foi precipitado do Olimpo, arrojado pelo irritado Júpiter, por cima dos cristalinos muros divinais; de nada serviu-lhe haver elevado altas torres ao céu. Homem genial da raça purpúrea no continente Mu, caído nos Abismos da paixão sexual.
E concluindo esta pequena lista de “Deidades” fulminadas pelo raio da Justiça Cósmica, é necessário dizer que de nenhuma maneira faltam no Pandemonium, a grande capital de Satanás e de seus pares, Andrameleck, de que tanto temos falado em nossos passados livros gnósticos, e Asmodeu, seu irmão, dois resplandecentes Tronos do céu estrelado de Urânia, caídos também na geração animalesca. Homens exemplares, deuses com corpos humanos na terra de Mu, revolvendo-se agora abjetos no leito de Procusto.
Quanto mais alto se está, pior é a Queda…
A hoste Luciférico-Crística que encarnou na Lemúria arcaica, induzida por aquele Nêmesis ou Karma Superior (que controla os inefáveis e que é conhecido como Lei da Katância), cometeu o erro de cair na geração animal. Nefasta foi à humana espécie a queda sexual dos Divinos Titãs, que não souberam usar o Dom de Prometeu e rolaram ao Abismo.
Nossos salvadores, os Agnishvattas, os Titãs superiores do fogo luciférico, não podem jamais ser enganados. Eles, os brilhantes Filhos da Aurora, sabem muito bem distinguir o que é uma Queda e o que é uma Descida. Alguns equivocados sinceros empenham-se agora em justificar a queda angelical.
Lúcifer é, metaforicamente, o archote condutor que ajuda o homem a encontrar sua rota através dos recifes e dos bancos de areia da vida. Lúcifer é o Logos em seu aspecto mais elevado, e o Adversário em seu aspecto inferior, refletindo-se ambos em nós e dentro de cada um de nós.
Lactâncio, falando da natureza de Cristo, faz do Logos, o Verbo, o primogênito irmão de Satã e a primeira de todas as criaturas. Na grande tempestade do fogo luciférico combatem-se mutuamente esquadrões de anjos e demônios (protótipos e antítipos).
Se aquele bom Senhor Amfortas, Rei do Santo Graal, tivesse sabido usar habilmente o Dom Luciférico no instante supremo da tentação sexual, é ostensível que haveria passado por uma transformação radical.
Outra obra de Samael Aun Weor sobre os Anjos Caídos: A Revolução de Bel.