"PARA TUDO"

domingo, 24 de junho de 2012

HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE SAO PAULO

HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE
Hipupiára: uma lenda no original

Veja também a versão da lenda comentada por Francisco Martins dos Santos e as informações complementares de J. Muniz Jr.

Uma das mais tradicionais lendas de São Vicente é a do monstro marinho Hipupiára (aparentemente um leão marinho) e ao contrário das lendas comuns, tem até data de surgimento (1564) e registro contemporâneo, pois mereceu do historiador Pero de Magalhães Gândavo as páginas 62 a 66 de sua História da Província de Sãcta Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. "Impresso em Lisboa na officina de Antonio Gonsalues" em 1576, o livro é raríssimo, pois teve circulação limitada em função das revelações que continha sobre a economia colonial, os costumes indígenas e a história natural da então colônia, que a Coroa portuguesa não desejava divulgar devido à concorrência comercial e política. Um dos dois únicos exemplares conhecidos da obra é conservado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro:
 


Esta é a história como foi contada pelo pesquisador Francisco Martins dos Santos, e reproduzida na Poliantéia Vicentina por Fernando Martins Lichti (Editora Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1982):
 
A lenda do HipupiaraNaquele tempo, embora São Vicente fosse a sede ou cabeça da Capitania do mesmo nome, os capitães-mores ou governadores já residiam em Santos, de onde dirigiam a terra e o povo de sua jurisdição, e isso desde que Brás Cubas o fizera, em seu segundo governo de 1552.
Entretanto, costumavam os capitães-mores manter na Vila Capital, para atendimentos de rotina e articulações necessárias, um capitão de sua confiança, por vezes causando complicações que obrigavam o substituto a ir a Santos, por terra, pelo Caminho de São Jorge, que era o mais curto, ou por água em circuito, seguindo pelo braço do Iriripiranga (atual Casqueiro).
Era o que acontecia em 1564, quando governava a capitania o capitão-mor Pedro Ferras Barreto, que tinha sede e residência na mesma casa do Conselho ou Senado da Câmara, em Santos, enquanto fazia suas vezes na Vila de São Vicente o capitão jovem e impetuoso Baltazar Ferreira, filho do nobre Jorge Ferreira, que já fora capitão-mor e ainda o seria, pela segunda vez, pouco tempo depois.
Baltazar - desde que seu irmão Jerônimo fora aprisionado e comido pelos rudes tamoios de Maenbipa e Ubatuba, num ataque à Bertioga, ocasião em que ele escapara do mesmo fim pelo heroísmo dos irmãos Braga, e tendo em vista a sua belicosidade quase irresponsável - fora afastado por seu pai, indo residir em São Vicente, fora das lutas permanentes que o porto grande representava, de ataque ou defesa. Residia o capitão Baltazar na Casa de Pedra, misto de sede de Governo, fortaleza e cadeia pública onde o donatário Martim Afonso despachara e residira, de janeiro de 1532 até maio do ano seguinte. Tinha ele uma índia escrava, que pertencia a seu pai mas estava também na Casa de Pedra, por ser pessoa de extrema confiança. Chamava-se Irecê e o servia em todos os setores domésticos.
Apesar da confiança que merecia, Irecê, por ser escrava e por gostar de um escravo, que trabalhava numa fazenda do continente fronteiro, e era índio como ela, praticava fugas noturnas, para encontrar-se com seu Andirá, bem avançada a noite, na Praia da Vila, a salvo dos olhos mexeriqueiros.
Apenas uma índia velha, tida como feiticeira, que vivia ali perto, no morro vizinho, sabia das suas andanças noturnas e dos encontros com Andirá, e foi ela que um dia lhe fez ver que o capitão Baltazar era um moço bom, amigo dos índios, e não ia gostar de saber que ela se encontrava com Andirá na calada da noite e que tinha na cabeça a idéia de fugir com ele para as bandas do Sul. Irecê ficara muito espantada com as palavras da feiticeira, pois não contara a ninguém aquele segredo alimentado em seu íntimo...
A índia velha lhe dissera que era melhor contar o seu caso ao capitão, pedindo que a ajudasse, que lhe permitisse casar com o seu Andirá. O capitão Baltazar poderia até dar um jeito... Completando o conselho, a índia velha terminava com um aviso:
- Irecê... os espíritos do mar não gostam disso, não... e, de repente, podem mandar um castigo pr'a você!
Assim, naquela noite, foi com muito medo que Irecê realizara mais uma das suas fugas noturnas, para o encontro na beira do mar, parecendo-lhe ver a figura da velha espiando ou um vigilante escondido para prendê-la. Estava resolvida a contar a Andirá o sucedido e ver o que ele decidia.
A noite estava muito quieta, e um vento brando e morno vinha de longe, da Ponta da Capetuba. A baía estava mansa como nunca e o céu muito claro. A vila inteira dormia, encarapitada no pequeno outeiro. Irecê já estava na praia e viu à beira d'água a canoa em que Andirá sempre vinha, mas Andirá mesmo, não estava. 
A índia emitiu um piado de pássaro noturno, comum entre eles, mas não teve resposta. Era estranho, muito estranho. Já ia voltar, cheia de presentimentos, lembrando-se das palavras da índia velha, e caminhava em direção ao campo de Jundú, que mediava entre a praia e o outeirinho da Vila, quando ouviu dois urros pavorosos, como de jaguar ferido, e viu em seguida, mal divisado na sombra do próprio jundú, um vulto enorme, gigantesco, que caminhava esquisitamente, os braços abertos, uma cabeça combrida e desmedida, com uma altura de quase três metros. Parecia-lhe um "curupira", um fantasma do mar ou das florestas. Parecia tudo menos gente, pelo tamanho e pelos gritos de animal que dava. Decerto era mesmo o demônio e era o castigo lembrado pela feiticeira...
Irecê, toda em tremores, correu como pôde para a Casa de Pedra. Foi bater à porta do capitão, embora sabendo que ele dormia. Chorava e gemia alto, para que ele ouvisse, vencendo o medo de um tal ato. Baltazar Ferreira perguntou-lhe o que queria e não deu importância ao que ela contava apavorada. Gritou por detrás da porta que não fizesse muito barulho, que fosse ver outra vez, e ver bem, para que ele não se levantasse à toa e não fosse de espada ao encontro de uma invenção. Ai dela se isso acontecesse.
Irecê ficou desesperada e, só então, viu que o capitão não estranhava porque estaria ela acordada e na praia àquela hora... Tornou a correr ao jundú, mas, por outro lado, saindo pela porta da torre de vigia, na base do outeirinho. Correu como podia ao jundú; de uma certa distância, viu o fantsma no mesmo ponto e voltou ainda mais depressa, chamando seu senhor, afirmando em voz lamentosa junto à sua porta, que era bicho horrível e gigantesco. O bicho decerto queria sangue, e ameaçava toda a vila!... Irecê pedia ao capitão que corresse enquanto era tempo... talvez fosse o demônio... e seria bom chamar os padres do Colégio para esconjurá-lo!...
Irecê perdera o controle de si mesma, desatinava, e Baltazar Ferreira não tivera outro remédio. Saiu quase como estava, metendo o gibão de qualquer jeito e tomando da espada, que ficava sempre ao alcance de seu braço. A índia caminhou logo atrás dele.
Quando iam atravessando o grande campo de jundú, ouviram-se novos urros e gritos roucos da aparição, e logo Batazar Ferreira viu, à pequena distância, o monstro que Irecê descrevera.
- Tu tens razão - disse ele -, é mesmo coisa grande e feia!... Mas vou ver de perto!...
O bicho monstruoso, parecendo adivinhar a intenção de Baltazar, pôs-se a caminhar, gingando como um bêbado em direção da praia. Com grande resolução, o filho de George [sic: correto é Jorge] Ferreira, que enfrentara a fúria dos tupinambás na Bertioga ao lado dos Bragas e de seu irmão, embora não pudesse ainda dizer que monstro seria aquele e sem acreditar muito em demônios e aparições, correu para cercar o estranho animal - que devia ser um gigante marinho, capaz de caminhar como se estivesse em pé. Desembainhando a espada de guerra, do mais puro aço de Toledo, pôs-se à frente do animal, que parecia, pelo tamanho e pela grossura, um elefante em forma quase humana, tendo os pés como se fossem barbatanas.
Baltazar Ferreira raciocinou depressa. Já tinha ouvido falar de tais monstros, não no Brasil, mas na Europa, nas terras frias do Norte. Nunca os vira, pois nascera em Santos, e menos ainda em pé, naquela postura ameaçadora, como ele estava agora, roncando e dando uivos pavorosos. Segurou com força o copo da pesada espada e deu tremenda estocada à altura do ventre do bicharoco, atravessando-lhe o corpanzil. O animal fez um movimento furioso com os braços e tombou sobre o capitão vicentino, urrando com mais força e esguichando sangue.
Rápido e calmo, Baltazar, sem nada ver, pela sangueira quente e grossa que lhe empretara os cabelos e descia sobre todo o rosto, saltou para o lado, deixando que o bicho se estatelasse na areia.
Com os gritos de Irecê, que temia pela sorte do amo, já chegavam guardas da Casa de Pedra, escravos da vizinhança e alguns índios da base do morro. Naquele mesmo instante, corria o jovem capitão o maior perigo do seu estranho combate. O Hipupiara - que era o nome do monstro marinho, segundo disseram depois os índios, cujo significado era "demônio da água" - recobrara um pouco de energia e, num último arranco, escancarando a bocarra, entre urros, precipitava-se sobre ele, de surpresa. Baltazar só teve tempo de recuar, metendo-lhe um golpe sobre a cabeça, mais como defesa, vendo-o então arrastar-se pesadamente, como se quisesse fugir para dentro do mar.
Com a chegada daquele verdadeiro socorro de homens armados, a cena terminou. Vários daqueles homens foram alcançar o monstruoso animal já nas primeiras maretas, retirando-o das águas como em agonia.
O Hipupiara foi arrastado para a Vila, segundo disseram, e ali ficou exposto até o fim daquele dia, ao que consta para evitar crendices e superstições exageradas entre o povo.
Conforme o relato de um dos cronistas da época, Baltazar Ferreira "saíra todavia desta batalha tão sem alento, com a visão deste medonho animal ficara tão perturbado e suspenso, que perguntando-lhe o pai, que era o que lhe havia acontecido, não lhe pôde responder, e assim como assombrado, sem falar coisa alguma por um grande espaço".
Perdurou por muito tempo, em São Vicente, em Santos e por todo o litoral, a lembrança, mista de horror, do fantástico Hipupiara. Estrangeiros de vários países exploraram, mais do que os brasileiros, a história do fabuloso animal aparecido naquele ano de 1564. Ninguém contudo se lembrou de perguntar ou comentar a primeira parte do pequeno drama. Ninguém falou da única vítima presumível do monstro vicentino, daquele pobre Andirá, que fora causa das fugas noturnas de Irecê, e que nunca mais apareceu, deixando como lembrança, entre o mistério e o silêncio, aquele vestígio material, a sua pequena canoa e seus pertences, à beira do mar.
Em verdade, ninguém procurou saber se ele morrera - e se fora, como parecia, o primeiro e único tributo pago pela Vila ao Hipupiara. Somente Irecê, a índia de Baltazar Ferreira, a pobre heroína ocasional daqueles registros aparentemente lendários, considerou real e chorou a morte assombrada... do seu herói e quase raptor.
Em 22 de outubro de 1998, o jornal santista A Tribuna publicou este artigo, que complementa as informações sobre a história do monstro marinho:
Estátua da Hipupyara, no parque do mesmo nome, no centro vicentino
Foto: Prefeitura Municipal de São Vicente
Monstro marinho surgiu 
em São Vicente em 1564

J. Muniz Jr. (*)
Colaborador
Vem de longínquas eras a crença na existência de seres estranhos e ferozes, espantosos ou maléficos que povoaram a Terra. As lendas e mitos engendrados pela criatividade imaginativa do ser humano nos legaram aspectos lendários e míticos, através de narrativas das mais absurdas e fantásticas.
De fato, desde os tempos mais remotos, predominavam incríveis relatos a respeito de criaturas quiméricas que se deslocavam pela vastidão dos oceanos, atemorizando os homens do mar. Tais narrativas falavam de tritões, sereias, serpentes marinhas e outras figuras horrendas que povoavam os mares intermináveis.
Em 1560, um padre que estava na Ilha de Manar, distante 200 léguas (aproximadamente 1.200 quilômetros de Goa), foi chamado às pressas por um grupo de pescadores para ver alguns tritões e sereias que estavam presos nas redes da embarcação. Atendendo ao chamado, o religioso pôde verificar as estranhas criaturas, que tinham uma certa semelhança com os seres humanos, ostentando forma de peixe (cauda) da cintura para baixo.
Um relato do livro Entretiens de Mer, editado em 1643, fala de um tritão ou homem marinho que apareceu na costa da Bretanha e, segundo pôde ser observado pelos pescadores, tinha os olhos sombrios e uma vasta cabeleira, que flutuava sobre as espáduas, além de uma barba que chegava até a altura da cintura. Ele rompeu a rede que foi atirada para capturá-lo, permanecendo com a parte inferior na água, batendo as mãos e fazendo um ruído estridente com a boca, até desaparecer sob o marulhar das ondas.
Na época dos descobrimentos, antigos relatos mitológicos ainda aguçavam a mente dos navegadores e aventureiros que ousaram singrar os mares tenebrosos, sombrios e perigosos. Por aquele tempo, destemidas tripulações que guarneciam os barcos à vela cruzaram os oceanos em busca de terras incógnitas e misteriosas, sempre atentos, procurando avistar profundos abismos ou encontrar algum monstro marinho na superfície da água.
Quando os navegadores portugueses chegaram ao Brasil, corria a notícia de serpentes monstruosas e de tantas outras assombrosas aberrações. Tanto é que os indígenas tinham pavor da ipupiara, que, segundo a crença, era o "demônio das águas" e que, além de paralisá-los com o olhar profundo, cingia-os com um abraço moral, arrastando-os para o fundo do mar.
Na sua História da Província de Santa Cruz (Lisboa, 1575), o escritor Pero de Magalhães Gandavo conta que, no decorrer de 1564, apareceu um monstro marinho na Vila de São Vicente e que foi abatido a golpes de espada pelo capitão Baltazar Ferreira, lugar-tenente do capitão-mor Jorge Ferreira.
Segundo o relato, depois de morto, o "monstro" foi arrastado da praia para a praça da vila, onde ficou exposto diante da população estupefata, uma vez que tinha cerca de 15 palmos de comprimento e umas "serdas (pêlos) muy grandes", parecendo bigodes.
A luta entre a fantástica Hipupyara e o nobre capitão, reproduzida na obra de Gandavo, levou o historiador Benedito Calixto a tecer o seguinte comentário, publicado no Indicador Comercial Santista (1908): "Há, na verdade, um tanto de exagero e imperícia no desenho do monstro, que foi traçado por algum curioso, aqui em São Vicente, e corrigido pelo artista gravador em Lisboa, que humanizou a figura de Balthazar Ferreira e (o gravador) marcou, no fundo da gravura, com minúcias e nitidez, uma parte da Vila de São Vicente, com seus edifícios e templos, um tanto fantasiosos e arbitrários".
Para o naturalista Charles J. Cornish, o monstro marinho poderia ser um lamantino da América, conhecido como lobo ou leão-marinho, com as seguintes características: "Cauda arredondada, nadadeiras com unhas externas, duma independência e energia notáveis (...) O corpo semeado de pêlos curtos. Não tem sete vértebras cervicais, como todos os mamíferos, e sim, seis. A natureza da alimentação e a estrutura dos dentes indica que os serênicos têm o hábito de ruminar..."
Na época atual, os turistas e visitantes podem andar tranqüilamente em São Vicente sem receio de encontrar o decantado "demónio das águas". Isso, apesar de alguns pingüins, focas, leões e outros pequenos seres marinhos surgirem de vez em quando, trazidos pelas correntes marítimas e que, devido aos ferimentos ou exaustão, são acolhidos em terra.
O certo é que os forasteiros poderão desfrutar de um belo e aprazível recanto denominado Parque Ipupiara, que abrange, inclusive, a tradicional Praça da Biquinha.
(*) J. Muniz Jr. é jornalista, pesquisador de História, escritor e Amigo da Marinha (1983).

Monstros marinhos sustentam a mitologia oceânica


Monstros marinhos sustentam a mitologia oceânica
Em suas águas existe um verdadeiro mundo à parte, e em suas profundezas
jazem ainda assuntos, se não fantasiosos, pelo menos desconhecidos dos homens.
                                                            
Por Fabiano Mauro Ribeiro*
Do Rio de Janeiro-RJ

Antiga ilustração mostra uma serpente marinha devorando um homem.

Miragens oceânicas?

A divisão da natureza em quatro elementos, fogo, terra, água e ar, recebeu a acolhida dos filósofos estóicos. Mas beligerantes não filósofos, pós Era Industrial, declinaram da quaternidade e, para efeito de guerra disseram, “terra, mar e ar”. O mar entraria nessa tríade como potência auxiliar nas conquistas.

Em suas águas existe um verdadeiro mundo à parte, e em suas profundezas jazem ainda assuntos, se não fantasiosos, pelo menos desconhecidos dos homens.

Aristóteles já falara em uma serpente marinha monstruosa capaz de “se enroscar numa trireme e destroçá-la”. O francês Gautron (“A Verdade Sobre a Grande Serpente Marinha”, 1905), fala sobre esse e outros mitos dos mares, mostrando que  essas histórias cresceram a partir do século XVI ao XVIII. Talvez, as causas seriam o fortalecimento e a evolução da navegação. O século XIX, segundo Bernard Henelmens (“Le Grand Serpent de Mer”) marca o aumento efetivo das aparições. Contam-se algo em torno de 300 vezes. No século XX até 1980, quando Robert de La Croix, fez  pesquisas significativas, mais de 200 notícias foram catalogadas. Pode ser comparado ao fenômeno dos avistamentos de OVNIs.

Há relatos de cobras gigantescas da cor de chumbo, surgindo sempre entre os mares do Atlântico e Pacífico. A coloração pode variar do chumbo ao negro, do negro ao amarelo – já se falou do branco ou de um rajado de vermelho. Alguns as classificam como verdadeiros demônios, bizarros assustadores, mas via de regre, não agressivos. Tripulações surpreendidas usam, por isso, orações de exorcismo.

Canhoneiras e o Leviatã

Num dia cinzento de 1896, a Canhoneira Avalanche, tenta na Baía de Along, perseguir uma suposta dupla de monstros marinhos. O evento gera relatório com testemunhas, mas falou-se que tudo teria sido arquivado, como prova de uma reação armada contra o fantástico. Ocorre, porém que a mesma canhoneira, um ano depois comandada por Agresille, presencia a mesma visão. O Comandante afirma que avistara um  leviatã, mas optara por não persegui-lo. O monstro foi descrito em detalhes como “medindo cerca de 30 metros, pele lisa e brilhante, forma arredondada, movimentos ondulatórios na vertical”. O animal, ao final do bailado assustador, teria soltado um jato de vapor em direção ao barco.

A velha Canhoneira Avalanche reincide, e uma semana depois, transportava pessoas ilustres para  as Ilhas Fai-Tsi-Long, quando foi avistada a tal serpente. O fato foi logo avisado por um marinheiro a todos os presentes. Segundo De La Croix (“História Secreta dos Oceanos”) lavrou-se até mesmo um auto, mas tudo foi encerrado, com medo do pânico ou do ridículo.

Igual passagem teria presenciado a Canhoneira Decidée, que avistaria  um monstro de 20 metros, “semelhante a um réptil de pele castanha rugosa”. Vista de perto, a fera mostrava uma cabeça triangular, com olhos franzidos. Expelia “água vaporizada em direção ao barco”.

Serpente marinha - obra do artista plástico Roger Dean.

Mais monstros marinhos

Em 1915 o submarino alemão U-28 torpedeou o cargueiro inglês Iberian. Devido à explosão e afundamento do navio, formou-se no lugar um  gêiser  (onda de vapor e gases) e entre os destroços que boiavam no meio da bruma, surgiu o grande réptil, visto por toda a tripulação do feroz U-28 que julgou tê-lo ferido.

Em maio de 1917, homens do cruzador Ilary, avistaram uma grande serpente, com as costumeiras características já narradas. Houve uma tentativa - sem se saber o resultado - de atingi-la com um tiro de obus.

Os tripulantes do cargueiro Saint-François-Xavier, se encontravam na Costa Leste da Austrália em 1925 e juram terem avistado um enorme réptil, cujo diâmetro descreveram como igual ao de  “grandes barricas bordalezas”. Houve choro e orações no navio. O monstro mergulharia, para aparecer depois bem nítido com seu corpo de mais de 15 metros e formado por vários anéis.

Outras visões desse tipo vão sendo observadas no decorrer do século XX. Os responsáveis pela condução do  paquete Santa Clara já em 1947, a caminho das Antilhas, teriam se defrontado com uma gigantesca serpente. Ela teria se erguido em frente à embarcação – porém o navio abalroou o corpo imenso, que desapareceria, deixando um rastro de sangue.

As características das visões são repetidas – animais com  as mesmas semelhanças e feições. Contudo, é pitoresco e intrigante notar que há sempre a afirmação dos visionários de que tais seres são de bom humor e estariam prontos a fugir, ante à menor reação.

Uma nota que merece um recuo de data consta de registros históricos, em 8 de julho de 1876, teria ocorrido em terras brasileiras. Naquela data, tripulantes da brigue Pauline, no Cabo de São Roque, teriam assistido por longo tempo uma luta entre uma serpente marinha e um cachalote, sendo que esse último terminou por ser torturado pela antagonista “que possuía grossos anéis” (também pesquisado por Robert de La Croix).

A fraude de Le Serret

Como em toda literatura de mistérios ou supostos mistérios, existe a fraude notória, até com  pitada de certo humor. O autor mencionado, que aprofundou com esmero os socavões dessas fábulas, narra que o francês  R. Le  Serret, que compararíamos a um Amyr  Klink  às avessas, apareceu com uma eletrizante história, já na era da fotografia e do cinema, na década de 1930.

Le Serret alardeou que se tornara náufrago em seu périplo em torno da Grande Barreira de Adelbran. Náufrago privilegiado, conseguiu sobreviver com uma filmadora. Uma vez alcançada uma pequena ilha, Le Serret, às tantas da noite, teria avistado uma serpente de grande porte, com dois olhos saltados numa cabeça oblonga. Com a filmadora, ali estaria a prova a que a ciência daria boas vindas, e o francês a filmou.

No seu retorno à França houve grande ansiedade – a imprensa fervilhava em torno dele, embora peritos sempre se mantivessem no silêncio do ceticismo. O francês revelou o filme, mas o que se viu foi algo risível: um biólogo identificou a filmagem (feita a curta distância) de um animal conhecido como “bicho de sete cabeças”. O mesmo é encontrado nos costões daquela região.

Mito que atravessa séculos

Toda a trajetória do mito das serpentes marinhas se assemelha no seu mecanismo, ao de outros conhecidos, com, o do Yeti (O Abominável Homem das Neves), para se citar somente um exemplo. Até o presente não se conseguiu um cadáver de serpente, o que leva a maioria dos observadores a optar pela hipótese de fenômenos alucinatórios.

Como todos os mitos, o das serpentes marinhas, precisa existir na mente da gente do mar. É preciso haver hora e local certo para visões e, contra elas, como tudo que é mitológico, jamais haverá uma prova científica.

Bernard Henelmens opina em sua acurada obra que, finalmente, a lenda surgiu pouco a pouco da observação fugaz de toda uma série de animais marinhos de grande porte.

A sensatez e a análise fria matam os sonhos e afugentam assombrações.

*Fabiano Mauro Ribeiro é pesquisador de historia e arte, e colaborador de Via Fanzine.

Bizarro: Chineses gravaram um monstro marinho?


Segundo a dica do meu amigo Alexandre, chineses conseguiram gravar um “monstro marinho” (obs: Eu sei que é um monstro lacustre, mas o termo “Monstro marinho” funciona melhor).
A estranha criatura teria sido registrada nadando perto da superfície de um lago na China.
Monstros lacustres são (são?) mitos que fazem parte da história humana desde tempos bem antigos. Serpentes marinhas, criaturas gigantescas cheias de tentáculos como o monstruoso Kraken eram figuras comuns no imaginário dos valentes homens que se lançavam ao mar em busca de desbravar o planeta (que pensavam ser plano) para descobrir riquezas. Muitos desses monstros ficaram famosos e são conhecidos (com inúmeras testemunhas oculares) até os dias de hoje. O mais famoso é Nessie, o monstro do Lago Ness, na Escócia. Outro monstro bastante famoso é o Ogopogo, que fica nos lagos da Columbia Britânica, no Canadá e vem sendo registrado desde 1700.
Embora criaturas enormes, com grandes corpos e cabeças de serpente venham sendo descritas e em alguns casos até registradas por equipamentos de testemunhas, não se obteve nenhuma prova irrefutável de que realmente existam. Por conta disso, os monstros marinhos estão na mesma categoria dos aliens e “pés grandes”, “homens das neves”, yetis e etc.
Seria possível mesmo que algum tipo de animal desconhecido ou ser pré-histórico tenha conseguido se manter incólumes em habitats longes dos olhos humanos por tantos milênios?
Esta é uma pergunta que muitos pesquisadores tentam – até o momento – em vão responder. Pesquisas usando sonares de alta precisão não identificaram o monstro de Loch Ness, embora tenham registrado atividades estranhas no lamacento fundo do lago, que permanecem inconclusivas (pois podem ser pedras, lodo, troncos podres ou até cardumes de esturjão).
Embora tenha sido registrado em relatos, e até mesmo em boletins policiais, o Monstro do Lago Ness, “Nessie” para os íntimos, sempre foi algo de truques e boatos falsos que embora tenham servido para divulgar o monstro, operaram com igual força na mente das pessoas para desacreditá-lo.
Um exemplo disso é a famosa foto em que Nessie aparece com a cabeça para fora do lago, que anos depois de rodar o mundo, foi reconhecida pelo próprio autor como uma fraude deliberada.

Monstro Águas perigosas




Um mosassauro agarra um pteranodonte que passava por perto. 

As águas do Período Cretáceo, há 75 milhões de anos, eram as mais perigosas de todos os tempos. 

Os mosassaros foram os maiores lagartos que já apareceram e chegavam a ter quase 20 metros de comprimento. 

Eles foram extintos junto com os dinossauros.

Monstro Assassino veloz

O Xiphactinus de seis metros de comprimento viveu há 75 milhões de anos. 

Tratava-se de uma criatura feia, mas rápida como um relâmpago. 

Alguns fósseis foram encontrados com enormes peixes, engolidos por inteiro, dentro da cavidade de seus corpos. 

Se o diabo adotasse a forma de um peixe, esse seria um deles.



Monstro Super cefalópode




Nas águas profundas de 450 milhões de anos atrás, um ortocone de dez metros agarra um escorpião marinho. 

Entre os tentáculos, o ortocone tem uma poderosa mandíbula para demolir as rígidas cascas de sua presa. 

O super cefalópode é um parente distante da lula gigante de nossos dias.

Monstro O mais incrível tubarão




megalodon foi o maior tubarão já visto nas águas dos mares da Terra. 

Acredita-se que o megalodon se desenvolveu há cerca de 20 milhões de anos e foi extinto nos últimos três ou quatro milhões de anos. 

As atuais gaiolas de proteção contra tubarões teriam oferecido pouca resistência diante dessa fera.

Monstro Gigantes das profundezas







Gigantes das profundezas 

Com o documentário Sea Monsters ('Monstros Marinhos'), a BBC volta a adotar as técnicas de computação utilizadas em Walking With Dinosaurs ('Caminhando com os Dinossauros') e sua épica continuação Walking With Beasts('Caminhando com as Feras'). 

A nova série leva os espectadores de volta no tempo para mostrar alguns dos mais espetaculares animais que dominaram os oceanos há milhões de anos. 

Trata-se de um drama do estilo 'história natural', estrelado pelo zoólogo Nigel Marven.

Mitologia Nórdica Características da Mitologia Nórdica, criaturas, principais deuses, heróis, mitologia dos vikings







A mitologia nórdica, também conhecida como mitologia escandinava ou viking, é composta pelo conjunto de lendas, crenças e religião dos povos escandinavos antigos (que habitaram a região da Península da Escandinávia). Os principais mitos nórdicos são originários, portanto, dos reinos vikings.
A mitologia nórdica era uma coleção de histórias e crenças compartilhadas pelos povos germânicos do norte. Ela foi transmitida de forma regular de geração para geração, principalmente através de poesias. Essa mitologia chegou até nós através, principalmente de textos medievais escritos durante e após o processo de cristianização da região. Outra importante fonte foram os Edas (conjunto de textos encontrados na Islândia que apresentam históricas e personagens mitológicos). A transmissão dos mitos permaneceu durante a Era Viking.
Principais características da mitologia nórdica:
- Não acreditavam em nenhuma verdade transmitida pelas divindades aos mortais;
- Os mitos e lendas eram transmitidos, principalmente, de forma oral de geração para geração;
- O mundo é representado como um disco plano;
- Os deuses nórdicos habitavam Asgard (espécie de cidade sagrada cercada por muros);
- Os deuses deram aos homens habilidades e sentidos.

Principais criaturas da mitologia nórdica:
- Deuses e deusas: deidades superiores.
- Valquírias: deidades menores, servas de Odin.
- Heróis: criaturas que realizavam grandes feitos, pois possuíam poderes especiais.
- Anões: possuíam inteligência superior e muitos tinham a capacidade de prever o futuro.
- Jotuns: gigantes com poderes especiais que quase sempre aparecem em oposição aos deuses.
- Bestas: seres sobrenaturais como, por exemplo, Fenrir (lobo gigante) e Jörmundgander (serpente marinha gigante).
- Nornas: deusas que tinham funções específicas relacionadas ao controle do presente, passado, futuro, sorte, azar e providência.
- Elfos: viviam nas florestas, fontes e bosques. Eram imortais, jovens e tinham poderes mágicos.

Os principais deuses da mitologia nórdica:
- Odin: deus, rei de todos os deuses.
- Thor: deus dos raios e dos trovões. Filho mais velho de Odin.
- Balder: deus da justiça e da sabedoria.
- Loki: deus do fogo
- Frigga: deusa da fertilidade e do amor.
- Bragi: deus da sabedoria e da poesia.
- Dag: deus do dia.
- Njord: deus dos ventos e da fertilidade.
- Frey: deus da fertilidade e do tempo.
- Ran: deus dos mares.
- Gerda: deusa das almas perdidas.
- Freia: deusa do sexo, do amor, da beleza e da fertilidade.
Os principais heróis da mitologia nórdica:
- Beowulf: guerreiro que venceu o dragão e o grande monstro Grendel.
- Siegfried: personagem épico na saga dos Volsungos.
- Grendel: monstro que foi derrotado por Beowulf.
- Volsung: personagem rei.
- Erik, o vermelho: descobridor da Groelândia.
As Valquírias:
- Brünhild
- Gunnr
- Skuld
- Hilkdr

Quem eram as Ninfa na mitologia grega, características, figuras mitológicas, classificação





Quem eram as ninfas, classificação, poderes 
As Ninfas eram figuras mitológicas na Grécia Antiga. Eram espécies de deusas-espíritos da natureza. Os gregos acreditavam que elas habitavam os campos, lagos, montanhas e bosques, sendo responsáveis por levar alegria e felicidade para as pessoas. Representavam o dom de fertilidade da natureza. Muitas ninfas eram a personificação de características e qualidades de deusas e deuses gregos.
Em grego a palavra ninfa (nimphe) possuía vários significados, entre eles, noiva e botão de rosa.
Muitas ninfas eram aladas (possuíam asas). Hérmia era considerada, na mitologia grega, a deusa de todas as ninfas.
Os gregos antigos prestavam muita devoção às ninfas, sendo comum as homenagens a estes seres mitológicos.
De acordo com o local onde habitavam, as ninfas recebiam diversas classificações:
- Efidríades: ninfas das águas
- Epigéias: ninfas da terra
- Náiades: ninfas das águas doces
- Oreádes: ninfas das montanhas
- Dríades: ninfas das florestas
- Alseídes: ninfas das flores




Mitologia grega e religião





Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses. 
Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
Nome do deus  -  O que representava
Zeus - rei de todos os deuses
Afrodite - amor
Ares - guerra
Hades - mundo dos mortos e do subterrâneo
Hera - protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Poseidon - mares e oceanos
Eros - amor, paixão
Héstia - lar
Apolo - luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Ártemis - caça, castidade, animais selvagens e luz
Deméter - colheita, agricultura
Dionísio - festas, vinho
Hermes - mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes, dos viajantes e dos diplomatas.
Hefesto - metais, metalurgia, fogo
Crono - tempo
Gaia - planeta Terra

Deuses Egípcios





Mitologia egípcia e religião
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas cararacterísticas (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.
Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.
Nome do deus(a) -  O que representava
Rá -  Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis - os mortos e o submundo
Bastet - fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus - céu
Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet - justiça e equilíbrio
Ptah - obras feitas em pedra
Seth - tempestade, mal, desordem e violência
Sobek - paciência, astúcia
Osíris - vida após a morte, vegetação
Ísis - amor, magia
Tefnut - nuvem e umidade
Chu - ar seco, luz do sol
Geb - terra

Deuses Romanos


Religião e mitologia romana 
Em Roma Antiga, antes do surgimento e crescimento do cristianismo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os romanos antigos. De acordo com este povo, as divindades decidiam a vida dos mortais. Netuno era o de maior importância, considerado a divindade seprema do panteão romano. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Esta religião foi absorvida do panteão grego durante a invasão e conquista da Gréciapelo Imperio Romano. Os romanos modificaram apenas os nomes dos deuses.
Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Roma Antiga e suas características.
Nome do deus (a) -  O que representava
Júpiter - rei de todos os deuses, representante do dia
Apolo - Sol e patrono da verdade
Vênus - amor e beleza
Marte - guerra
Minerva - sabedoria, conhecimento
Plutão - mortos, mundo subterrâneo
Netuno - mares e oceanos
Juno - rainha dos deuses
Baco - vinho, festas
Febo - luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Diana - caça, castidade, animais selvagens e luz
Ceres - colheita, agricultura
Cupido - amor
Mercúrio - mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Vulcano - metais, metalurgia, fogo
Saturno - tempo

Apolo: deus do Sol




Em Roma Antiga, antes do surgimento e crescimento do cristianismo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os romanos antigos. De acordo com este povo, as divindades decidiam a vida dos mortais. Netuno era o de maior importância, considerado a divindade seprema do panteão romano. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Esta religião foi absorvida do panteão grego durante a invasão e conquista da Gréciapelo Imperio Romano. Os romanos modificaram apenas os nomes dos deuses.

Monstros mitológicos


Cérbero - É o terrível cão de três cabeças que guarda o portal do mundo dos mortos, é o “mascote” de Hades. Foi capturado por Hércules (o herói solar, representado por todos os Iniciados que querem encarnar o Cristo Interno por meio da autopurificação, representada pelos 12 Trabalhos Hercúleos), que estava realizando um de seus 12 trabalhos, e levado para o rei Euristeu (nosso Ser Interno). Aparece em vários outros mitos, como o de Orfeu – quando este tanta resgatar sua amada eterna Eurídice. Mas, para tanto, faz cérbero se amansar com a sua suave música.
Centauros - Os centauros são metade cavalo e metade homem, e com exceção de alguns como o curandeiro Quíron, eles são geralmente mal-educados e selvagens. Representam a natureza dos homens com grande estágio de evolução interna, porém, que ainda necessitam depurar seus instintos, desejos e outros estados internos de Consciência.
Hidra - Serpente monstruosa, imaginada com sete, nove, cem ou mais cabeças que, quando cortadas, renasciam se, na parte decepada, não se pusesse imediatamente fogo. Com o sangue da Hidra, Hércules impregnava as suas flechas. Esse monstro infestava os campos nas proximidades de Lerna, nas vizinhanças de Argos. Foi o veneno da Hidra que fez com que Quíron ficasse manco e esse seu ferimento não sarava nunca. Representa nossos estados interiores degradados, nossas paixões, defeitos, e tudo o que há de ruim em nossos Mundos Internos.
Medusa - Medusa era uma belíssima ninfa, e por causa de seus belos cabelos ela tinha muitos namorados e pretendentes. Até Poseidon (Netuno) se apaixonou por ela. Disfarçado de pássaro, ele a levou ao Templo de Atenea (Minerva). Medusa, arrogante e soberba, ousou dizer que a sua beleza era maior do que a da própria Atena. Esta, ofendida, transformou seus belos cabelos em serpentes e seu olhar em energia petrificante. Perseu conseguiu cortar a cabeça da Medusa, olhando-a refletida na parte espelhada de seu escudo. Do sangue da ferida de Medusa nasceu Pégaso, o sagrado cavalo branco alado, magnífica representação da necessidade que todos temos de matar nossa Medusa interior, o Ego e todas as suas sujeiras e maldades, e liberar, desengarrafar, nossa Essência Interior.
Ciclopes - Filhos de Poseidon e Anfitrite – sua mulher-reflexo – os ciclopes eram gigantes de um olho só, sendo que este fica na testa. Os ciclopes forjaram os raios de Zeus, o tridente de Poseidon e o capacete da invisibilidade de Hades. Eram mais de cem, mas todos foram mortos, a flechadas, por Apolo, que queria vingar seu filho Esculápio (Asclépio), fulminado pelo raio de Zeus. Essa e outras alegorias ciclópicas, como a luta entre Odisseu e um dos ciclopes, nos indicam a necessidade da vitória da razão objetiva do Ser sobre as forças instintivas negativas, primitivas, egóicas, dentro de todos nós.
Greias - Greias, em grego, significa “mulheres velhas”. Quando as gréias vieram ao mundo já eram velhas. Na origem, eram duas: Ênio e Pefredo, às quais, mais tarde juntou-se Deino. Possuíam um só olho e um só dente, comum às três, dos quais se serviam alternadamente para ver e comer. Tinham mãos de bronze e cabelos de serpentes. Viviam no Extremo Ocidente, no País da noite, onde o Sol nunca resplandecia. Tanto as gréias quanto as gorgonas representam as três Fúrias, as três bruxas do mito shakespeariano, e são os mesmos três traidores de todos os mitos e tradições iniciáticas, como no cristianismo (os que traíram a Cristo: Judas, Pilatos e Caifás; na tradição maçônica, com os três assassinos de Hiram Abiff, o Arquiteto do Templo de Salomão, na verdade nosso Templo Interior; e as três fúrias, filhas de Marah, o demônio que tentou Buda).
Górgonas - As irmãs mais novas das Greias. Eram monstros alados, horríveis, com serpentes no lugar dos cabelos, petrificavam quem as olhasse nos olhos. Moravam na Lídia, perto do Jardim das Hespérides. Eram três: Esteno (a violenta), Eríale (a errante) e Medusa (a fascinadora). Medusa, a rainha delas, era a única mortal das três: nem Eríale nem Esteno ficam velhas ou morrem. Depois da morte de Medusa, as outras duas foram habitar o portal do mundo dos mortos, com os centauros, harpias e outros seres fantásticos de nossos mundos infernais interiores. Esses seres fantásticos realmente existem, em nossos mundos atômicos. Basta que consigamos entrar, por meio de nossas meditações profundas, neste Averno interior.

Teriveis Monstros marinhos são reais!

Costumo chamar de "as três pragas de Loki" o lobo Fenrir, primeiro filho e futuro algoz de OdinHel a guardiã de Helheim e Jörmungand a serpente de Midgard. Ambos os três quando recém nascidos foram transmutatos por seu pai para serem monstros capasses de destruir os deuses.
Ao ouvir as profecias sobre do Ragnarök atravéz das nornasUrd (passado), Verdandi (Presente) e Skuld (futuro), Odin chamou a sua presensa as três jovens crias de Loki, ordenou que os deuses trancassem Fenrir em uma ilha deserta, mas apenas Tyr teve coragem suficiente, em enviou Hel para o mais profundo e obscuro lado negro deNifleheim, onde ela criou seus domínios e os chamou de Helheim, e por ultimo ordenou que Thor jogase a serpente no fundos dos mares. A serpente crescera de forma que podia circular toda midgard e morder sua própria calda, assim ganhou o apelido de Serpente de Midgard, certa vez Thor falhou em tentar pescar Jömungand.
Após os céus brilharem em chamas o lobo devorar seu tio e a guerra final se assolar sobre os 9 mundos, dos mares se levantarás a Serpente de Midgard, ao seu encontro irá o senhor dos trovões, férrea batalha, Thor ao pular contra a serpente e se prender em seu corpo, usarás toda sua força para com apenas uma martelada de seu Mjolnir poder derrubar a cobra morta, e como ultimo ato de guerra ela transpirarás veneno que cobrira toda Midgard, mas Thor ira respirar boa parte desse veneno e após quatro passos para trás caíra desfalecido.


 







Ah, pessoal, eu gostaria de pedir desculpas formais por razões do meu sumiço aos meus dois leitores fieis que nunca comentam, mas eu sei que sempre lêem isso(e nunca gostam), eu estava com uns problemas sérios de navegação, ACHO que é culpa dessa cobra maldita !

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